Volvo C30 manual vai bem

De olho em um público mais jovem, a Volvo traz a versão com câmbio manual de cinco marchas do hatch médio C30. O motor é o mesmo 2.0 Duratec a gasolina de 145 cv e o preço sugerido é de R$ 79.990 e inclui pintura metálica ou perolizada

Por 02 de nov, 2011 · 4m de leitura.

MARCELO FENERICH

De olho em um público mais jovem, a Volvo traz a versão com câmbio manual de cinco marchas do hatch médio C30. O motor é o mesmo 2.0 Duratec a gasolina de 145 cv e o preço sugerido é de R$ 79.990 e inclui pintura metálica ou perolizada e rodas de liga leve de 17 polegadas.

Em movimento o modelo belga mostrou ser “esperto”, embora os números divulgados pela marca deixem claro que não se trata de um foguete. O C30 acelera de 0 a 100 km/h em 9,4 segundos e a velocidade máxima é de pouco mais de 200 km/h.


Na condução, o que mais se destaca é a suavidade e o conforto, com poucos solavancos. E, assim como nos demais veículos da marca, a segurança é seu ponto mais forte. De série há freios ABS, air bags para motorista, passageiro e laterais, além de controle eletrônico de estabilidade.

Aliás, a montadora se preocupa tanto com isso que a chave de ignição fica em uma posição mais alta no painel para diminuir o risco de o motorista se ferir em caso de acidente.

Os comandos estão todos à mão e as funções do computador de bordo são selecionadas por meio de uma tecla na alavanca dos piscas, à esquerda. A direção, com assistência eletroidráulica, é rápida e precisa.


Para garantir alguma esportividade ao C30, a transmissão manual tem engates justos e o pedal da embreagem chega a ser um pouco pesado. Por outro lado as marchas são muito longas. O ponto positivo é que é possível manter velocidade constante com menor rotação do motor.

Mas não se deve abusar. Em curvas de alta é preciso reduzir uma marcha para que o carro não “se perca” na estrada.

O C30 compartilha base com o Focus mas, diferentemente do Ford, deixa a desejar para quem viaja no banco de trás. São dois bancos individuais e, entre eles, há um “buraco”.


Na hora de sair os passageiros também precisam ter cuidado. Como os cintos de segurança se cruzam na parte inferior, próximo aos assentos, quem não erguer bem os pés pode tropeçar e cair.