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Volvo XC40 híbrido plug-in chega ao Brasil e linha passa por mudanças
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Volvo XC40 híbrido plug-in chega ao Brasil e linha passa por mudanças

XC40 híbrido tem motor 1.5 turbo de três cilindros associado a elétrico com 262 cv. Novidade chega em versão de topo a R$ 245.950

Redação

16 de jun, 2020 · 4 minutos de leitura.

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abeifa
Volvo XC40 foi o carro importado mais vendido em março entre as associadas da Abeifa
Crédito:Volvo/Divulgação
xc40 híbrido

A Volvo revelou a nova versão de topo do XC40 no Brasil. A T5 R-Design Plug-in Hybrid já estava em pré-venda desde março e chega às concessionárias da marca. Agora, a versão R-Design é sempre híbrida e custa R$ 245.950. As primeiras unidades do XC40 híbrido devem ser entregues em julho.

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O conjunto mecânico é específico da versão híbrida. O motor a gasolina é um três cilindros turbo de 1,5 litro com 180 cv. O propulsor elétrico adiciona outros 82 cv para uma potência combinada de 262 cv. O torque total chega a 43,3 mkgf entregues pelos dois motores. A diferença do XC40 hibrido é que, diferentemente dos outros Volvo híbridos, a tração é sempre dianteira. O câmbio também é único do híbrido, um automatizado de dupla embreagem com sete marchas.

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Segundo a marca, o conjunto é capaz de levar o SUV de 0 a 100 km/h em 7,3 segundos. A autonomia no modo totalmente elétrico chega a 47 quilômetros. As baterias podem ser recarregadas em cerca de 3 horas numa tomada residencial de 220 V. A marca irá lançar uma wallbox para recargas residenciais mais rápidas.

As demais versões do XC40 usam um 2.0 turbo com 190 cv, sempre associado a um câmbio automático de oito marchas. A variante do 2.0 com 252 cv, até então oferecida nas versões Inscription e na antiga R-Design, deixa de ser trazida ao Brasil. A de entrada Momentum custa R$ 199.950 e a intermediária Inscription R$ 219.950.


XC40 híbrido completo

Como o XC40 híbrido é vendido somente na versão de topo, o SUV é recheado de itens de série. Teto solar panorâmico, faróis de LED e bancos de couro com ajustes elétricos fazem parte do pacote. As rodas são de 20 polegadas.

O controle de cruzeiro adaptativo, capaz de conduzir o modelo com menor interferência do motorista a até 130 km/h também é de série. Monitores de faixa de rolamento, ponto cego e sistema de frenagem automática de emergência completam o pacote.

As unidades vendidas até o fim de junho estão incluídas no programa Recharge Offer. A Volvo irá monitorar as recargas das baterias na tomada por meio do aplicativo Volvo On Call e devolverá ao proprietário o dinheiro gasto com energia elétrica para a recarga.


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Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.