Apesar de sentir o peso da idade por estar na mesma geração há quase 15 anos, a VW Amarok recebe alguns recursos para tentar se modernizar. Assim, depois de passar por uma reestilização profunda em meados do ano passado, a picape vai agora incluir em seu conjunto um tanque de Arla 32 para ficar menos poluente. De acordo com a revista Autoesporte, a medida tem como objetivo atender as leis de emissões do Proconve L8, que entraram em vigor no dia 1o de janeiro.
Dessa forma, a novidade será incluída nas unidades que serão produzidas neste ano na fábrica de General Pacheco, na Argentina. Ou seja, a Amarok já terá o tanquinho quando a linha 2025 chegar às concessionárias brasileiras. Mas apesar da adição do sistema, não haverá mudanças em potência ou torque da caminhonete. Todas as três versões disponíveis – Comfortline, Highline e Extreme – usam o 3.0 V6 turbodiesel de 272 cv e 59,1 mkgf.
VW Amarok não será a primeira a usar o tanquinho
A tecnologia não é nova, mas é mais comum em veículos comerciais. Isso porque o tanque de ureia é aplicado apenas em carros com motor a diesel, e há poucos exemplares com esse combustível no País. Entre eles estão basicamente picapes e SUVs, como Fiat Toro, Ford Ranger, Toyota Hilux, os Jeep Compass e Commander, e modelos da Mercedes-Benz, por exemplo.
Arla é a sigla para Agente Redutor Líquido Automotivo, enquanto o número 32 se refere à concentração de ureia (32,5%) para cada 100 gramas de água desmineralizada. Essa solução é responsável por realizar uma reação química que transforma o óxido de nitrogênio, nocivo à saúde, em nitrogênio e vapor d’água. Isso é feito no catalisador do veículo antes de os gases serem expelidos na atmosfera.
Por fim, o tanque de Arla 32 precisa de abastecimento de acordo com as especificações de cada fabricante, geralmente entre 5 mil km e 15 mil km rodados. O composto está disponível nos postos de combustível.
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