VW Jetta com motor 1.4 TSI é mais atraente

Com propulsor a gasolina de 150 cv, maior novidade da linha 2016, sedã Volkswagen parte de R$ 78.230

Por 31 de jan, 2016 · 5m de leitura.

Publicidade

Uma mudança providencial na linha 2016 deixou o Jetta mais competitivo em seu segmento. O sedã da Volkswagen é espaçoso, tem acabamento honesto e linhas que agradam aos olhos, mas não ficava à altura de seus rivais pela falta de um motor mais moderno, principalmente nas versões de entrada e intermediária. Eis que chega o 1.4 a gasolina de 150 cv, que substitui o antigo 2.0 flexível de 120 cv.

Embora seja o mesmo motor do A3 Sedan e do Golf, que nessa dupla tem tecnologia flexível, no Jetta o 1.4 é só a gasolina. A explicação, segundo a VW, é que a produção do sedã é dividida entre México e Brasil. Em compensação, a suspensão traseira, do tipo Multilink, foi mantida, ao contrário do que a empresa fez no Audi e no “irmão” do Jetta, que tiveram o sistema substituído por eixo de torção.

Publicidade


Com a mudança sob o capô vieram também aumentos de preços. A versão Trendline, de entrada, com câmbio manual de seis marchas, que não estava disponível com o 2.0, parte de R$ 78.230, uma alta de R$ 2.940. Com a caixa automática, também de seis velocidades, a tabela começa em R$ 83.630 – um aumento de R$ 8.340.

De série, o Jetta traz central multimídia com espelhamento de smartphone, sensores de obstáculos e controle de estabilidade, entre outros.

A intermediária, Comfortline, teve aumento de R$ 8.960 e agora parte de R$ 89.750. Acrescenta bloqueio eletrônico de diferencial, auxílio de partida em subidas, tela de 6,3 polegadas e comando de aplicativos do celular no monitor do carro.

Publicidade


A opção de topo, Highline, com motor 2.0 turbo de 211 cv e câmbio automatizado de seis marchas, não traz atualizações importantes. Mas seu preço subiu R$ 1 mil, para R$ 103.990.

Na prática. Um dos predicados do Jetta sempre foi a versatilidade. Com a chegada do motor 1.4, isso ficou mais evidente.

Além do amplo espaço para famílias, o sedã não decepciona quem deseja bom desempenho. O carro é gostoso de dirigir graças ao torque de 25,5 mkgf (são 7,1 mkgf a mais que no antigo 2.0), que surge aos 1.500 rpm.

Publicidade


O vigor fica evidente em ultrapassagens, por exemplo. Outra boa notícia é que a boa performance não compromete o consumo de combustível. Na estrada, o computador no painel marcou 15 km por litro de gasolina.

Para compensar o acabamento simples da versão avaliada, Comfortline, é preciso enfiar a mão no bolso. Por R$ 6.470, o pacote Exclusive inclui ar-condicionado digital de duas zonas, bancos revestidos de couro e rodas de liga leve de 17 polegadas. Já o teto solar elétrico acrescenta R$ 4.130 à tabela.

Publicidade


Publicidade