LUÍS FELIPE FIGUEIREDO
Quatro anos após a última reforma visual por que passou, o Volkswagen Polo recebeu novas alterações no desenho, que o deixaram com linhas mais próximas às dos novos modelos da marca. As mudanças maiores ocorreram nas versões e na tabela de preços sugeridos. A opção de entrada 1.6 ficou mais cara e agora parte de R$ 44.390 (ante R$ 42.850 da anterior).
A esportiva GT mudou de nome: agora é Sportline, como no Golf, e está tabelada a R$ 54.790 com o motor 2.0 de até 120 cv. A E-Flex (que tem sistema de pré-aquecimento do combustível e dispensa o tanque auxiliar para partida a frio) e a Bluemotion (com pneus mais estreitos e câmbio alongado, entre outras características para menor gasto de combustível) fundiram-se e passam a usar o nome da última. Esta parte de R$ 48.700.
O sedã recebeu também mudanças no para-choque traseiro, com linhas mais retas. Não houve alterações em suas versões, apenas nos preços. A de entrada agora parte de R$ 47.770 (R$ 2.050 a mais) e a de topo, Comfortline 2.0, de R$ 57.330.
Ao volante o hatch Polo exibe as qualidades que o fazem uma referência em dirigibilidade e primor de construção. O motor 1.6 de até 104 cv tem força em baixo giro e casa bem com a caixa manual de cinco marchas.
O interior do hatch mudou quase nada, exceto pelos novos tecidos para os bancos. De série ele traz toca-CDs com leitor de MP3 e entrada USB, ar-condicionado, freios ABS, sensor de estacionamento e air bag duplo.
No mercado, o Polo sempre foi discreto. No primeiro semestre deste ano teve 4.560 unidades vendidas, conforme dados da Fenabrave, federação que reúne as associações de revendas. Bem atrás dos rivais Fiat Punto (15.973) e Citroën C3 (19.798). O carro estreou no País em 2002, em sua quarta geração mundial. Na Europa, em 2009 ele passou à quinta geração.