Você está lendo...
VW Polo GTI ganha preparação e salta dos 200 cv para 320 cv
Notícias

VW Polo GTI ganha preparação e salta dos 200 cv para 320 cv

Motor 2.0 turbo do Polo GTI foi preparado pela BR-Performance e superou a potência do Golf R que entrega 310 cv

Redação

02 de jun, 2020 · 4 minutos de leitura.

Publicidade

polo gti
POLO GTI
Crédito:BR-PERFORMANCE

Um Polo GTS é bom, um Polo GTI é ótimo e um Polo GTI preparado é melhor ainda. Praticamente é essa a receita da preparadora belga BR-Performance. Eles criaram um Polo GTI com 320 cv de potência. Para se ter uma referência, o Golf R, versão mais extrema do hatch médio, entrega 310 cv de fábrica.

Originalmente, o Polo GTI usa um motor 2.0 turbo. O pacote criado pela BR-Performance inclui três estágios de atualizações possíveis. Na versão mais potente, as alterações trazem novas válvulas, intercooler, sistema de exaustão, uma nova turbina e remapeamento do programa da ECU.



O Jornal do Carro está no Youtube

Inscreva-se

Publicidade


Dos originais 200 cv e 32,6 mkgf, o Polo GTI preparado com o estágio 3 saltou para 320 cv e 51,3 mkgf. Se achar que as mudanças são demais, é possível optar pelo estágio 2 que libera 250 cv e 48,2 mkgf ou o estágio 1, com 241 cv e 45,7 mkgf. Além disso, a empresa faz a reprogramação do câmbio automatizado de dupla embreagem (DSG) de seis marchas.

polo gti
BR-PERFORMANCE

No Brasil já dá para preparar o Polo GTS

Sem o Polo GTI por aqui, precisamos nos contentar com o GTS. O modelo criado especialmente para o nosso mercado adotou o 1.4 flexível de 150 cv no lugar do 1.0 turbo de até 128 cv. Esse 1.4 é o mesmo do Jetta e do Tiguan nas versões de entrada.


Mas quem quiser dar um toque extra pode contar com o kit da Oettinger, oferecido no País pela Strasse. Com o pacote, a potência sobe dos 150 cv originais e 25,5 mkgf para 200 cv e 37,7 mkgf. Na prática, o GTS preparado fica melhor que o GTI europeu original, já que torque é maior, apesar de manter a mesma potência.

Na época do lançamento do kit, em março, ele saia por R$ 13.900. As alterações incluem mudança no gerenciamento de refrigeração e das troca de marcha do câmbio, além, é claro da ECU. Vale lembrar ainda que o Polo GTS, diferentemente do GTI, usa um câmbio automático convencional de seis marchas e não DSG.

polo gti

BR-PERFORMANCE

[cta-oferta-vooozer]

Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.