Depois de muita demora, a Volkswagen resolveu correr atrás do tempo perdido e trabalhar no lançamento da Tarok. Pelo menos é o que parece. Nesta semana, a picape foi flagrada em testes pela primeira vez. No entanto, a mula – termo utilizado para designar um carro novo escondido sob a carroceria de outro já existente – rodava, pelo ABC paulista, com uma carroceria alongada do Virtus.
As imagens publicadas pelo perfil Falando de Carro, no Instagram, comprovam que a picape não usará a plataforma MQB-A1, como no conceito original, baseado no SUV Taos. Ou seja, o modelo será menor e usará a base MQB-A0, a mesma de Polo, Virtus, T-Cross e Nivus.
Para decifrar que trata-se da concorrente de Fiat Toro, Chevrolet Montana e Renault Oroch, basta olhar a bitola mais larga na traseira e os paralamas traseiros alargados. No protótipo, também dá para perceber a distância entre-eixos maior. Seja como for, muita coisa pode mudar, afinal, o projeto ainda está em fase inicial. A chegada do modelo deve acontecer por volta de 2027.
Indefinição
Em relação a motorização, a picape deve estrear o motor 1.5 híbrido-flex EVO2 de 150 cv e 25,5 mkgf, em substituição ao atual 1.4 TSI. Talvez, para se manter dentro das regras de ruídos e emissões, a marca use até mesmo uma opção híbrida convencional.
Seja como for, o fato de usar a mesma base dos modelos MQB-A0 da Volkswagen dá a chance de que a picape use os mesmos motores dos irmãos. Pensando assim, caso a Tarok tenha porte de Montana, até o 1.0 TSI de 128 cv pode fazer sentido. De qualquer forma, é cedo para qualquer palpite. Afinal, nem mesmo o nome da picape está definido pela Volkswagen.
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