Com o aumento de veículos elétricos e híbridos plug-in no Brasil, é natural que se queira evitar postos públicos de recarga, quase sempre ocupados e com fila de espera. Assim, carregadores residenciais e condominiais tem crescido, bem como a necessidade de mão de obra especializada e protocolos capazes de garantir a segurança de veículos e postos de recarga.
Destacaremos alguns pontos que devem ser considerados antes de fazer a instalação de um wallbox, bem como seus custos, por exemplo.
Instalação de wallbox para elétricos em casa
A instalação em uma residência é geralmente mais fácil de se realizar, mas não é tão simples. Se tratando de uma casa, é necessária uma vistoria cautelar capaz de identificar se alguma modificação elétrica precisa ser feita. Caso a rede elétrica seja antiga, a visita de um eletricista se faz necessária, não apenas para inspeção, como também substituição de peças, por exemplo.
Se a instalação do wallbox for possível, coloca-se um disjuntor próximo do quadro de luz, responsável por administrar a recarga do carro. Dele sairá o cabeamento necessário, que pode estar escondido na parede ou aparente, por meio de um eletroduto. Além disso, há diferentes tipos de carregadores disponíveis, com capacidades diferentes.
Antes de adquirir um modelo, é importante que o morador saiba qual deles suprirá melhor a sua necessidade de recarga, por exemplo. Alguns veículos elétricos não suportam carregamento de alta tensão, outros podem requerer uma estrutura mais robusta, e por aí vai. Abaixo, veja alguns exemplos de carregadores à venda:
- Portátil (3,7 kW): 22 horas até 100%
- Wallbox 7,4 kW: 12 horas até 100%
- Wallbox 11 kW: 8 horas até 100%
- Wallbox 22 kW: 6 horas até 100%
Quanto a valores, existem fatores que podem influenciar na conta final, como a distância do local de instalação para o relógio de luz, ou mesmo o esconder dos fios na parede, por exemplo. A tarefa geralmente leva um único dia, se tratando de um wallbox simples, e pode custar de R$ 1,5 mil e R$ 2,5 mil, desconsiderando o valor do carregador. Modelos simples podem custar a partir de R$ 4 mil, enquanto modelos “smart”, mais potentes e tecnológicos, podem passar dos R$ 10 mil, por exemplo.
Mas e no prédio?
Instalações condominiais requerem alguns passos a mais antes de acontecer, e o primeiro deles é a votação em assembleia, e sua posterior aprovação pelos demais moradores. Se aprovada, uma Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) deve ser emitida por um engenheiro elétrico, autorizando assim a instalação.
Contudo, em prédios, o abastecimento de energia pode ser um problema. Quando a construção do prédio termina, existe um acordo entre a construtora e companhia de energia referente à entrega de energia, que pode ser insuficiente se todos optarem por modelos elétricos, por exemplo. Assim, se faz necessário um sistema de gestão de carga, a fim de evitar a queda de energia, por exemplo.
Existe também a possibilidade de um só condômino ter um carregador, cuja energia virá diretamente do seu relógio de luz, e os gastos não precisam ficar divididos com o condomínio.
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