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Wrangler 4xe é o terceiro híbrido plug-in da Jeep
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Wrangler 4xe é o terceiro híbrido plug-in da Jeep

Nova versão recarregável na tomada combina motor 2.0 turbo a outros dois elétricos e virá ao Brasil

Diogo de Oliveira, special para o Estado

06 de set, 2020 · 4 minutos de leitura.

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wrangler 4xe
WRANGLER 4xe
Crédito:JEEP

A Jeep sempre teve nos motores a gasolina uma fortaleza para a sua família de SUVs com tração 4×4. Mas a marca sabe que o futuro dos carros é a eletrificação e corre para adaptar sua gama aos novos tempos. Por isso está lançando o Wrangler 4xe. O terceiro membro da linha de híbridos plug-in da empresa se junta ao Renegade 4xe e ao Compass 4xe. Os três podem ter as baterias recarregadas na tomada e oferecem modo 100% elétrico.

O Wrangler 4xe traz um novo conjunto mecânico um pouco mais parrudo que o dos irmãos mais voltados ao asfalto. O jipe “raiz” é equipado com motor 2.0 turbo a gasolina e dois elétricos. O resultado combinado são 381 cv de potência e o torque robusto de 65 mkgf. A tração, claro, é nas quatro rodas e o câmbio automático batizado de TorqueFlite tem oito marchas.



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JEEP

Além dos três motores, o sistema híbrido do Wrangler 4xe inclui um conjunto de baterias de íons de lítio de 400 Volts com capacidade para armazenar 17 kWh. Essa energia garante autonomia de  40 km no modo 100% elétrico, segundo a norma  norte-americana (EPA). Como o carro será global, o Jeep terá tomadas de recarga específicas para cada região do planeta.

O novo Wrangler 4xe oferece ao motorista três modos de funcionamento. O Hybrid combina o motor 2.0 turbo aos elétricos e, no Electric, a propulsão é 100% a eletricidade. Na Save, o motor a gasolina entra em ação, prioritariamente, para recarregar as baterias.

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Wrangler 4xe virá ao Brasil

O novo Wrangler 4xe virá ao Brasil em 2021. Antes, porém, a Jeep lançará em nosso mercado as versões híbridas de Renegade e Compass. Os dois modelos utilizam o mesmo conjunto formado pelo motor 1.3 turbo a gasolina e outro elétrico de 60 cv que atua no eixo traseiro. O 1.3 pode ter 130 cv ou 180 cv. Com isso, a potência combinada é de 190 cv ou 240 cv.

Tanto Renegade 4xe quanto Compass 4xe têm autonomia para rodar 50 km em modo 100% elétrico. O conjunto de baterias dos dois é de 400 Volts (como no Wrangler), porém com capacidade de 11,4 kWh. Também há os três modos de condução do jipe maior (Hybrid, Electric e eSave). E programas voltados ao uso no off-road (Hybrid 4×4, 4WD Lock e 4WD Low).

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Oficina Mobilidade

Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.