Nícolas Borges
Moab, EUA – Em julho de 1941, no meio da 2ª Guerra Mundial, Jeep era um apelido para o veículo que a Willys-Overland passou a produzir para as Forças Armadas dos Estados Unidos.
Projetado para enfrentar qualquer terreno, o MB (clique aqui para ler a avaliação) – M de militar e B porque houve um MA, experimental – teve cerca de 640 mil unidades produzidas até 1945 (parte pela Ford, sob licença). Nesse mesmo ano, a linha ganhou a primeira versão civil, CJ-2A. Só na década seguinte, o termo Jeep foi registrado oficialmente e começou a aparecer nos carros.
O Jeep e seus derivados se tornaram a “cara” da Willys, o que não a salvou de ser comprada em 1953 pela Kaiser. Esta, por sua vez, foi adquirida em 1970 pela American Motors Corporation (AMC), que acabou virando parte da Chrysler em 1987.
Daí em diante, Jeep virou o nome da marca de veículos fora de estrada do grupo. Entre as opções, há utilitários de luxo como o Grand Cherokee, mas o que brilha ainda hoje é o Wrangler, descendente direto do MB.
Viagem feita a convite da Jeep
Jeepster 1948 – Se o Jeep original foi criado para ‘sofrer’, este era só para curtir momentos de lazer, com capota de lona e cortinas plásticas. Tração era só nas rodas traseiras (Foto: Jeep/Divulgação)
CJ-5 1955 – Lançada em 1955 nos Estados Unidos, esta geração foi produzida no Brasil de 1957 a 1983. As linhas mais arredondadas vieram de um modelo militar de 1951 (Foto: Jeep/Divulgação)
Wagoneer 1963 – Lançado em 1962, foi o primeiro veículo 4×4 a oferecer transmissão automática. Outra primazia entre os ‘traçados’ foi a suspensão dianteira independente
Cherokee 1984 – Há 27 anos, chegava ao mercado norte-americano o primeiro Jeep a ter estrutura monobloco. Essa geração foi produzida até 2001 (Fotos: Barry Hathaway/Jeep)