Chevetinho 76 é um camaleão

O Chevette de Luiz Antonio Pirola é o que se pode chamar de camaleão. O Chevrolet 1976, que pertence ao customizador de carros, era bege, ficou azul e em breve será laranja. O proprietário conta que o carro faz sucesso por onde passa

Por 16 de jan, 2012 · 4m de leitura.

BELISA FRANGIONE

O customizador de carros Luiz Antônio Pirola mantinha uma coleção de quatro veículos para exibição em eventos quando acabou tendo de aumentar a frota. O escolhido foi um Chevette 1976. O Chevrolet foi parar nas mãos dele após um acidente em agosto do ano passado.

“Estava saindo do estacionamento de uma loja com um Gol, quando o carro foi atingido por outro”, diz. O impacto foi tão grande que deu perda total no Volks.


Pirola precisava de um veículo para o dia a dia e soube, por um amigo, que havia um Chevette à venda no Imirim, bairro da zona norte, por um bom preço. O carrinho, que era bege, custava R$ 3 mil. Ele comprou o Chevrolet na hora. “Logo que o vi, me apaixonei. Fui conhecer o carro em uma tarde e à noite deixei o sinal para garantir a compra.”

Assim que levou o Chevette para casa, Pirola decidiu mudar a cor da carroceria para branco. “Ele passou a ser o meu veículo de uso cotidiano, mas como o levo também para eventos, mudo a cor quando tenho vontade.” Por isso, o carro que era bege e ficou branco, foi envelopado e agora está azul. No mês que vem Pirola diz que o Chevette será laranja.

Além desses envelopamentos, o carro recebeu duas modificações. Ganhou teto solar e rodas de 18 polegadas que, segundo o customizador, saem por, pelo menos, R$ 5 mil. Ele afirma que para bancar essas mudanças conta com o patrocínio de uma empresa de envelopamento e outra de adesivos. “Sem essa ajuda, o hobby não seria possível. Custa muito dinheiro”, conta rindo.


Paixão – O Chevetinho tem bancos revestidos de couro e o motor 1.4 a gasolina é original. O hodômetro indica que o modelo rodou apenas 70.889 quilômetros.

Pirola conta que o carro faz sucesso por onde passa e que recebe propostas de venda com frequência. Mas ele diz que nem pensa em se desfazer do Chevrolet.

“Esse Chevette é parte da minha vida. Pode ser que daqui a uns 40 anos eu não esteja mais com ele, mas terei uma boa história para contar.”