14/09/2014 - 6 minutos de leitura.

Chevette 78 ganha coração V6 da Blazer

Leitor instala motor de 263 cv em ?sedãzinho? que ganhou de um tio em 1992 ao ingressar na faculdade

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Apaixonado pelo Chevette desde criança, quando espiava pela janela de casa um hatch GP2 estacionado ao lado de uma versão sedã amarela, Ricardo Fernandes ganhou o Chevrolet de 1978 das fotos desta página. O presente foi dado por seu tio como reconhecimento à aprovação do sobrinho no curso de engenharia mecânica da Escola Politécnica da USP, em 1992.

Bem conservado, o Chevette foi usado por Fernandes no trajeto entre faculdade, casa e o local onde ele fazia estágio até completar 70 mil km. Com o passar do tempo e o uso diário, a carroceria e tapeçaria se desgastaram, em 2000, o sedã foi reformado pela primeira vez.

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“Levei o carro à oficina de um amigo e fiz a restauração com calma. Ele ganhou pintura vinho da Opel e o assoalho do porta-malas foi reconstruído.”

O Chevette recebeu também um “coração” novo: o motor 1.4 original deu lugar a outro quatro-cilindros, mas do Opala. Como resultado, o carro, que contava com 68 cv de potência, passou a dispor de 98 cv. “A instalação foi simples, pois há espaço no cofre”, explica Fernandes.

Dois anos depois, por causa de uma trinca no cabeçote, o Chevette voltou à oficina. “Tive de aguardar o momento certo para recuperá-lo. O sedã ficou encostado na garagem por oito meses”, diz o engenheiro.


A ideia de instalar um motor diferente do original voltou à tona quando Fernandes encontrou um ex-funcionário da General Motors que estava vendendo propulsores Vortec L35 de 4.299 cm³. Feito nos EUA, o V6 a gasolina equipava as versões de topo do utilitário-esportivo Blazer e da picape S10.

O novo projeto previa, além da troca do motor, manter inalterado o visual do sedã. Para isso, o engenheiro tomou o cuidado de não “mutilar” a carroceria e utilizou apenas peças originais da GM.

Segunda vida. Para dar conta dos 263 cv de potência, aferidos no dinamômetro, segundo Fernandes, o sedã ganhou câmbio de cinco marchas, cardã e diferencial vindos do Opala.


A suspensão traseira foi refeita com componentes do Kadett GSi e molas da picape Chevy 500. Para abrigar os freios a disco nas quatro rodas com pinças de Vectra, o engenheiro optou pelas rodas de 14 polegadas do Opala SS, fabricado entre 1971 e 1974. Os pneus são Firestone Firehawk 195/60 na frente e Cooper Cobra 215/60 atrás.

O sistema de alimentação do propulsor também foi substituído. No lugar da injeção eletrônica entrou um carburador Quadrijet, da marca Holley, de duplo estágio.

A cabine do modelo foi quase totalmente preservada. A alavanca do câmbio, por exemplo, mantém no pomo as indicações das quatro velocidades da transmissão original.


A única alteração foi feita no quadro de instrumentos, que ganhou a “relojoaria” da série esportiva GP2. O painel traz conta-giros, indicador de temperatura de água e óleo do motor e vacuômetro. “Vou sempre a encontros de antigos com o ‘Chevettão’. Quando dou a partida, volto a saborear os momentos da minha infância em que eu ficava na janela”, diz Fernandes.



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