Chevette L 1993 conquista pela economia

Exemplar da última safra produzida pela Chevrolet foi comprado com apenas 13 mil km de uso

Por 12 de out, 2013 · 4m de leitura.
Chevrolet Chevette

Na busca por um carro econômico, enquanto muitos investem em modelos modernos, compactos e de baixa cilindrada, o administrador Raphael Lacerda acabou se encontrando em um sedã de 20 anos de idade: um Chevette da última safra produzida pela GM, em 1993.

Tudo começou quando um amigo de Lacerda, funcionário de uma seguradora, foi prestar socorro mecânico em um prédio e encontrou o Chevette na garagem. Sabendo que o administrador procurava um carro antigo para comprar, pensou que poderia estar diante de uma oportunidade.


“O modelo estava parado havia 13 anos, mas em ótimo estado, com apenas 12.800 km rodados. Procurei a única dona, fiz uma proposta de compra e ela aceitou. Gastei R$ 14 mil, entre compra e regularização dos documentos”, conta Lacerda.

O Chevrolet passou por uma revisão que incluiu a troca do óleo de motor, câmbio, mangueiras, velas, pastilhas e discos de freio. Uma lavagem tirou o mofo da cabine e os pneus, ainda originais de fábrica, estavam ressecados e foram substituídos. Aprovado na inspeção veicular, o sedã ganhou as ruas novamente em maio passado.


Pela cidade. Lacerda se surpreendeu ao volante do carro. “Meus parentes já haviam tido exemplares desse modelo, mas eu nunca tinha dirigido um. É um carrinho bacana, confortável para a época. O motor 1.6 é forte e supereconômico. Abasteço com R$ 50, vou até Piracicaba, passeio por lá, volto para a capital e ainda sobra gasolina”.

O Chevette acompanha Lacerda em seus momentos de lazer, que incluem encontros de donos de antigos. “Meu círculo social é todo voltado para carros”, explica o administrador, que usa um scooter Burgman para trabalhar e um Nissan Sentra para rodar com a família.

Nas ruas, o sedã atrai olhares por preservar a originalidade. “As pessoas me param, perguntam qual é a quilometragem e não acreditam quando eu respondo”, diz Lacerda, que já chegou a recusar uma proposta de venda por R$ 21 mil. “Ainda quero curtir meu Chevette. O mais legal é pegar a estrada para Piracicaba com ele sem nenhum barulho. É uma tranquilidade, uma paz dentro do carro!”