Dauphine de acervo bem especial

Colecionar carros antigos é um prazer e, ao mesmo tempo, um desafio para o advogado Artur Vidal, de 62 anos. Seu acervo é composto por modelos semelhantes aos que ele teve quando era jovem, como o Renault Dauphine

Por 08 de abr, 2011 · 3m de leitura.

Leandro Alvares

Colecionar carros antigos é um prazer e, ao mesmo tempo, um desafio para o advogado Artur Vidal, de 62 anos. Seu acervo é composto por modelos semelhantes aos que ele teve quando era jovem, como o Renault Dauphine.

“Tive um zero-km em 1961, muito parecido com o que comprei em janeiro do ano passado, em Petrópolis (RJ)”, diz Vidal, referindo-se ao exemplar 1962 das fotos desta página.


Ele conta que o carro estava com a lataria e o estofamento em bom estado, mas outras partes tiveram de ser recuperadas ou trocadas. “Alguns componentes, como lanternas, frisos e escapamento, vieram da França.”

O processo de restauração foi relativamente rápido. “Sou muito ansioso. Por isso, em setembro o carro estava do jeito que eu queria”, diz Vidal.


Fã incondicional do modelo, o advogado diz que admira diversas características do pequeno Dauphine. Como o estofamento e a forração das portas, da mesma cor da carroceria. “Esse carro tem vários detalhes interessantes, como as duas buzinas e a localização do estepe, isolado sob o porta-malas, que fica na dianteira. O fato de ser um carro pequeno com quatro portas também merece destaque.”


Com motor traseiro de apenas 845 cm³ a gasolina, que gera modestos 31 cv, o Dauphine se comporta bem nas ruas, segundo Vidal. “Ele sofre um pouco em subidas. No mais, é esperto e bastante econômico. O câmbio de três marchas e a direção agradam. Ele é confortável. O meu carrinho de paixão.”

FOTOS: SÉRGIO CASTRO/AE