Em 1968 a Ford brasileira dava um grande passo. A fabricante adquiriu o controle da Willys Overland e além de ter “ganhado” modelos como a Rural, o luxuoso Aero Willys e os Jeep, recebeu um projeto em fase final de desenvolvimento. Um novo modelo médio desenvolvido em parceria com a Renault deu origem ao primeiro Corcel brasileiro. Os franceses criaram o Renault 12.
+ Conheça a página do Jornal do Carro no Facebook
O nome Corcel, por sua vez, já foi dado pela Ford e é uma “homenagem” ao sucesso do Mustang, lançado apenas quatro anos antes. O primeiro Corcel apareceu como um sedã de quatro portas. O cupê veio em 1969 e em seguida a perua Belina.
Os primeiros modelos eram equipados com um motor 1.3 de 62 cv que davam desempenho modesto ao modelo. Em 1969, o Corcel ganhou a badalada versão GT, com o mesmo 1.3 retrabalhado para entregar 80 cv. Em 1971 ele ganhou um novo 1.4 com 85 cv e desempenho melhor. Esse motor se tornou o padrão da linha em 1972.
Corcel II
Em 1977 o Corcel passou por uma reformulação geral com o lançamento da segunda fase do modelo. A carroceria era totalmente nova, com mais ângulos retos e modernidade para a época. O novo modelo, no entanto, usava o mesmo motor do carro antigo, mas com menos potência. O 1.4 rendia apenas 72 cv no Corcel II.
Foi só em 1980 que o novo carro ganhou potência com um novo 1.6 de 90 cv. Esse motor, no entanto, era um opcional e o 1.4 mais fraco continuava em linha. Em 1983, o modelo estreava o famoso motor CHT, que chegava a 73 cv com etanol e dava ao modelo melhor desempenho. O novo GT passava a 94 cv.
No início dos anos 1980, o modelo já demonstrava sinais da idade. Em 82 a Chevrolet lançou o Monza, bem mais moderno, enquanto o VW Passat ainda fazia sucesso por seu ótimo desempenho. Em 1986 o modelo saiu de linha cedendo espaço ao novíssimo Escort.