24/05/2014 - 5 minutos de leitura.

‘Fordeiro’ curte paixão pelo Escort XR3

O analista de sistemas Luiz Fernando Cruz exibe um belo exemplar de 1989 da versão conversível do modelo

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O analista de sistemas Luiz Fernando Cruz era uma criança na década de 1980, quando o Escort XR3 despertava paixões. Ele já cobiçava o Ford com apelo esportivo, mas só conseguiu colocar um na garagem bem mais tarde, já adulto. Sua paixão pelo hatch só cresceu com o tempo: hoje, tem dois exemplares do XR3 e uma perua Escort.

Antes de encontrar o conversível desta reportagem, Cruz comprou outro, que havia sido abandonado em um sítio. Mas constatou que a restauração era economicamente inviável e resolveu vendê-lo. “Eu queria um exemplar mais íntegro, que pudesse receber a placa preta. Continuei procurando até achar este aqui, pela internet.”

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O carro, fabricado em 1989, estava em Lins. Cruz pôs no bolso um cheque de R$ 11.500 e embarcou em um ônibus noturno para a cidade, a 430 km da capital. “Fui com a cara e a coragem, sem saber o que me esperava”, ele lembra. “Mas foi amor à primeira vista: o carro tinha 36 mil km rodados e precisava de poucos reparos. Voltei dirigindo com a capota abaixada, feliz.”


Para ficar tinindo, o Ford ganhou rodas e capota novas. A lataria carregava as marcas de uma chuva de granizo e foi reparada com martelinho de ouro, para não comprometer a originalidade da pintura. “Eu queria um exemplar de 1989, pois foi o último ano com o motor CHT 1.6, da Ford (de 83 cv)”. Em 1990, foi adotado o AP 1.8, da Volks. “Sou ‘fordeiro’, meu coração bate pela marca”, diz Cruz.

O analista de sistemas guarda o XR3 para os fins de semana, quando viaja para o litoral ou o interior do Estado, sempre com a capota abaixada. “Ele é meio fraco para um esportivo, a vocação dele é mais de lazer. É um carro para curtir na praia, com os cabelos ao vento”, define.


Precavido, Cruz mantém em casa um estoque de peças mecânicas e de acabamento. “Tenho o que você imaginar, até câmbio e cabeçote. Garimpo pela internet e em ferros-velhos. Quando acho um Escort, já vejo o que posso aproveitar. Peças exclusivas do conversível, como as lanternas traseiras, são raras.”


A esposa Patrícia também gosta do Escort e viaja com ele à procura de mais exemplares. “Fomos a Santa Catarina para ver outro conversível, mas ele não estava em bom estado. Agora quero um XR3 com capota fixa, que seja anterior à reestilização de 1987.”

HISTÓRIA
O Ford Escort foi lançado no Brasil em 1983, para substituir o Corcel II. Baseado na terceira geração do modelo europeu, tinha quatro versões: L (básica), GL (intermediária), Ghia (de luxo) e XR3 (esportiva). A opção XR3 conversível surgiu em 1985.

A segunda geração do Escort brasileiro chegou no final de 1992. Foi substituída em 1997 pela derradeira, que saiu de cena em 2003, para dar lugar ao Focus.


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