Você está lendo...
Jeep Willys 1942 revive a Segunda Guerra
Carro do leitor

Jeep Willys 1942 revive a Segunda Guerra

Empresário personalizou jipe para deixá-lo como os usados pelo exército norte-americano na época

19 de out, 2014 · 3 minutos de leitura.

Publicidade

 Jeep Willys 1942 revive a Segunda Guerra
Rubens Bayarri é fã de itens que remetem à Segunda Guerra e customizou seu jipe ao estilo da época

O empresário Rubens Bayarri sempre gostou de objetos relacionados à Segunda Guerra Mundial. A paixão pelo assunto começou quando ele tinha sete anos e ganhou um Jeep de lata, a pedal, inspirado em modelos usados no conflito. Com o passar do tempo, os brinquedos cresceram e o gosto pelo assunto também. A prova está no Jeep Willys de 1942, todo equipado com itens de combate, que o leitor comprou em 2011. Para as fotos desta reportagem, ele vestiu uma jaqueta do exército americano de 1941.

O carro, que estava em Teresópolis (RJ), veio para São Paulo, onde imediatamente começou a ser restaurado por Bayarri, que o complementou com acessórios usados pela marca na década de 40. “Comprei coisa em leilão nos EUA, onde a oferta é maior porque existem mais apaixonados pelo assunto”, explica. Ele diz que gastou com acessórios o equivalente a quatro vezes o valor do carro.

Publicidade


Entre os itens estão capota de lona, pá, machado, galão para combustível, baioneta de exercícios e balde de lona. A pintura em tom “areia” é a mesma dos modelos que foram enviados à África do Norte para serem usados pelo exército americano.


Ao volante. O Jeep Willys tem motor de quatro cilindros e 2,2 litros, com 54 cv e 14,4 mkgf. A tração 4×4 traz reduzida. Os instrumentos funcionam perfeitamente, assim como a parte elétrica, que conta com luz de leitura para mapa e seletores de duplo estágio, afim de evitar o acionamento acidental dos faróis.

“Quando vou participar de encontros e eventos em locais distantes, acabo levando o carro sobre uma plataforma”, conta o leitor. Ele afirma que é convidado frequentemente pelo Exército para participar de exibições em datas cívicas. Nos eventos, Bayarri costuma estacionar seu Jeep e ambientar o local, com barraca, cama, banquinho, uniformes e objetos pessoais.


Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.