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Maverick LDO 1977 de leitor está reluzente
Carro do leitor

Maverick LDO 1977 de leitor está reluzente

THIAGO LASCOFOTOS: SERGIO CASTRO/ESTADÃO Publicidade Muitos fãs brasileiros do Maverick foram seduzidos pela versão GT, com motor V8 e apelo... leia mais

18 de ago, 2013 · 5 minutos de leitura.

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 Maverick LDO 1977 de leitor está reluzente

THIAGO LASCO

FOTOS: SERGIO CASTRO/ESTADÃO

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Muitos fãs brasileiros do Maverick foram seduzidos pela versão GT, com motor V8 e apelo esportivo. O representante de vendas Sérgio Ricardo Lopes diz que adora o Ford desde a infância, mas prefere a opção luxuosa LDO. Tanto que foi em um modelo 1977 que ele encontrou o carro dos seus sonhos.

“Não ligo tanto para desempenho. Gosto mesmo é de bom acabamento, da palavra ‘requinte’. Em um carro, busco conforto e maciez e valorizo os detalhes”, conta Lopes. “Para mim, o modelo mais ‘gostoso’ que existiu foi o Landau”.

Criada no final de 1976, a versão LDO do Maverick, sigla de “Luxuosa Decoração Opcional”, traz frisos herdados do modelo norte-americano e interior mais caprichado, com itens como vidros verdes e câmbio automático opcional. Tudo sob medida para o gosto de Lopes.


“Faço parte do Clube do Maverick, e ali sou conhecido como o Serginho do LDO. Carro verdinho, de farol amarelo e pneu com faixa branca, não tem igual. O acabamento monocromático marrom é raro, só se vê o preto por aí”, gaba-se.

Até achar esse exemplar, Lopes andava a bordo de outro Maverick. A primeira vez que ele viu o LDO “verdinho” foi em 1992 – o carro estava estacionado na Rua São Caetano, na região central da cidade.


Oito anos depois, o Ford foi colocado à venda e oferecido ao clube. “Fiquei louco. Em uma semana, vendi meu Maverick antigo e o comprei. Não houve disputa, já que o LDO é quatro-ciindros e no Clube preferem os de oito”, diz Lopes.

BELEZURA
O carro havia rodado apenas 53 mil km e estava original, mas, de acordo com Lopes, precisava de retoques. Foram necessários dois anos para reparar a pintura, que estava queimada pelo sol, a grade dianteira quebrada e os frisos laterais, que estavam amassados.


Também foram trocados carburador, velas, alternador, correias, sistema de freios e o tecido dos bancos, que estava esgarçado. Dos EUA veio um volante novo. O ‘Mavecão’ renasceu.

A cabine guarda acessórios de época, como o conta-giros e o toca-fitas Tojo. O ar-condicionado, original, foi retirado. “Além de dar muito trabalho, deixa o carro pesado e gastão”, justifica o colecionador.


Ele diz que usa o Maverick ao menos três vezes por semana e vai com ele aos eventos do clube, que incluem viagens a cidades como Peruíbe, Aparecida e Bragança Paulista. “Ele não é só um enfeite para a garagem.”

Nas ruas, o Ford atrai olhares. “Todos admiram o estado de conservação, a cor e o estilo dele. As crianças ficam encantadas, talvez por lembrar as miniaturas Hot Wheels”, afirma. “Certa vez, em um semáforo, cinco mulheres perguntaram se eu não queria trocar o Maverick pelo EcoSport delas, levando uma de troco. Nem fiquei balançado”, brinca.


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