Algumas fabricantes de esportivos e carros de luxo vão bem além da produção de seus automóveis para conquistar e manter seus clientes. Paralelamente à construção de carros muito especiais, as marcas tentam criar uma atmostfera em torno da experiência de ter um veículo, com direito a linhas de roupas, relógios de luxo e até utensílios domésticos de alto padrão.
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É o caso da Porsche, que mantém uma llinha completa de itens que vão de bonés e canecas a relógios que beiram os R$ 5 mil. Entre os itens mais excêntricos, a marca vende uma cadeira de escritório por US$ 5.690, quase R$ 30 mil em conversão direta. A cadeira usa o banco de um Porsche 911 e tem até alguns comandos elétricos, como o encosto.
A Bentley também tem uma longa linha de acessórios de luxo. Há óculos escuro, prendedores de gravata, carteiras e canetas. Muitos com preços acima dos R$ 6 mil. Na linha de itens de casa, há copos com vidro de Murano, em Veneza, na Itália, que podem superar os R$ 10 mil a unidade. Entre os artigos mais caros há miniaturas do Bentley Continental GT pelo equivalente a R$ 45 mil.
Luxo no pulso
No entanto, se todos esses itens parecerem baratos, ou simples demais para os mais exigentes, é possível comprar um relógio inspirado no Bugatti Chiron por cerca de R$ 1,5 milhão. A peça foi criada pela relojoaria Jacob & Co. e traz uma pequena réplica do W16 do superesportivo. O Bugatti Chiron Tourbillion tem direito a 16 pequenos pistões que se movem ligados a um pequeno virabrequim. O mecanismo se mexe ao toque de um botão e é a corda. Podendo ser movimentado cerca de 20 vezes. Segundo a fabricante, os pistões estão entre as menores e mais complexas partes de relógio já fabricadas.
Fabergé
Já a Rolls-Royce foi ainda mais além e encomendou nada menos que um ovo Fabergé à House of Fabergé forrado de jóias e metais preciosos. O ovo da Rolls-Royce tem uma pequena réplica da coroa imperial com direito a um pingente de rubi. A base é feita a mão de ouro branco de 18 quilates. Há ainda braços de ouro rosa, que criam o formato do ovo e podem ser abertos para revelar uma Spirit of Ecstasy, símbolo da marca, feita de cristal.
Há cerca de 57 outros ovos Fabergé ainda existentes no mundo, de um total de 69 criados. A história dos ovos remonta ao século 19 na Rússia. Foi quando o imperador Alexandre III encomendou a primeira peça à joalheria House of Fabergé, de São Petesburgo. O último ovo a ser vendido em 2014 foi arrematado num leilão por US$ 33 milhões.