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Oficina nos EUA vai vender estoque de Fiat antigos
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Oficina nos EUA vai vender estoque de Fiat antigos

De mudança, oficina especializada em Fiat vai vender 73 clássicos que tem no estoque

Redação

02 de ago, 2019 · 3 minutos de leitura.

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oficina
Crédito:Aspen Import Auto/DIVULGAÇÃO

Mesmo depois da aliança entre Grupo Chrysler e o Grupo Fiat, que criou a Fiat-Chrysler Automóveis (FCA) encontrar um Fiat nas ruas dos Estados Unidos ainda é uma missão árdua e rara de se realizar. Mas aparentemente a marca italiana já tinha fãs nos Estados Unidos antes disso.

Mas há uma garagem cheia delas por lá. Uma oficina em Englewood, Colorado, nos Estados Unidos, está vendendo 73 clássicos. A história, publicada no Facebook da empresa, diz que a oficina está de mudança e, por isso, precisa se desfazer dos carros.

Os modelos que serão vendidos, produzidos entre 1960 e 1983, período em que a Fiat operou nos EUA, têm preço tabelado de US$ 250 (cerca de R$ 1 mil). O pagamento é só em dinheiro e a forma de retirada dos veículos fica por conta do comprador.

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antigos
Aspen Import Auto/DIVULGAÇÃO

Entre os carros oferecidos estão unidades do 850, 124 Spider, 124 Coupe, X1/9, entre outros. No meio há “irmãos” da Fiat, como um Alfa Romeo 164, alguns Lancia e até alguns Yugo, carro americano de baixo custo da década de 80, que utilizava partes mecânicas dos Fiat.

Como era de se esperar, vivendo ao ar livre no estado do Colorado, os carros não estão em sua melhor situação. A maioria está sobre pneus vazios e com marcas do tempo, como ferrugem (sem piadas com o fato de Fiat antigos enferrujarem com facilidade).


Segundo o anúncio da loja, nenhum do carros está em condições de rodar – e por isso o preço baixo para todos do lote. A maioria servirá apenas como doador de peças, sejam mecânicas ou estéticas. Além disso, algum deles não tem documentos.

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Aspen Import Auto/DIVULGAÇÃO


No post abaixo é possível ver a lista completa dos carros à venda:

Os 20 carros mais vendidos do Brasil em julho de 2019:
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Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.