TIÃO OLIVEIRA
O Corolla está completando 45 anos cheio de bons motivos para celebrar. Desde o lançamento, em novembro de 1966, esse Toyota, cujo nome significa “coroa de flores”, acumula mais de 35 milhões de unidades vendidas em cerca de 150 países. No Brasil, o modelo lidera os emplacamentos do segmento de sedãs médios.
Nada mal para uma empresa fundada em 1937, que surgiu a partir de uma fabricante de teares para a indústria de confecção. Atualmente a Toyota disputa o posto de maior montadora do mundo com o grupo alemão Volkswagen e o norte-americano General Motors.
A primeira geração do Corolla, produzida em Takaoka, na cidade japonesa de Toyota, tinha motor a gasolina de 1,1 litro e tração traseira. Atualmente a linha está na décima geração.
O modelo começou a ser vendido no Brasil em 1994 em sua sétima geração, importado do Japão. A produção nacional teve início em 1998, na fábrica da empresa em Indaiatuba, no interior de São Paulo. Aqui a linha contou também com uma variante perua, a Fielder.
Até 2013 ficará pronta a planta em que a Toyota produzirá uma linha de compactos (hatch e sedã), batizada de Etios.
Outra novidade da empresa para o mercado brasileiro é o Prius. O hatch, primeiro híbrido feito em larga escala e o de maior sucesso no mundo, desembarcará no País em setembro de 2012.
Voltando ao Corolla, confira alguns dos destaques da trajetória desse quarentão.
1967
Lançado em 1966, o sedã Corolla tinha 3,85 metros de comprimento (2 cm maior que um Ford Ka) e motor 1.1. A versão quatro portas e a perua (abaixo) chegaram em 1967.
1970
A segunda geração estreou em maio de 1970, com atualização visual e entre-eixos 5 cm maior. Além do novo motor 1.2, o Corolla ganhou freios a disco na dianteira. Para os EUA, havia opção de câmbio automático.
1974
Carro mais vendido do mundo, o Toyota chegou à terceira geração em abril de 1974. A distância entre os eixos cresceu de novo (para 2,37 m) e além da nova opção cupê, havia motores de 55 cv (1.2) a 83 cv (1,6 litro).
1979
Com linhas quadradonas, 2,4 metros de entre-eixos e 4,05 m de comprimento, a quarta geração tinha motores de 69 cv a 108 cv. Marcou o fim da tração traseira e das versões duas-portas da perua e do sedã.
1987
Mais largo em com duas opções de carroceria, Corolla (sedã) e Sprinter (cupê), a sexta geração marcou a chegada da linha ao patamar de modelos acima de 1 tonelada. Os motores iam de 64 cv (diesel) a 124 cv.
1995
O sétimo Corolla veio em 1991 e oitavo (à dir.), em 1995. Este tinha ABS e air bags opcionais, além de três versões de motor.
1997
Destinada à Europa e Austrália, linha lançada em 1997 com faróis ovais e grade tipo colmeia foi vendida também aqui.
1998
Como não agradou em vários mercados, inclusive no brasileiro, o carro logo foi reestilizado. Ainda parte da oitava geração, tinha quatro tipos de carroceria e motores de 1,3 a 1,8 litro (a gasolina), além do 2.0 a diesel.
2001
Exclusiva para o mercado norte-americano, versão tinha motor de 1,8 litro com comando variável que gera 130 cv. No mesmo ano o Japão e países da Europa ganharam versões com até 190 cv (esportiva T-Sport).
2004
A perua Fielder tinha motor 1.8 de 136 cv. Além desta opção, para o sedã havia o 1.6 de 110 cv. Os dois já eram feitos aqui.
2008
Décima geração traz estilo mais esportivo e o novo motor 2.0. Em 2011 será líder de vendas pelo terceiro ano seguido.