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Versões legais do Corolla que não temos no Brasil
História

Versões legais do Corolla que não temos no Brasil

Corolla chega a décima segunda geração com variantes interessantes, mas gerações anteriores também têm pontos altos

Redação

24 de set, 2019 · 6 minutos de leitura.

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Geração atual tem station wagon na linha
Crédito:Foto: Toyota/Divulgação
corolla

A última geração do Toyota Corolla já pode ser considerada uma das melhores já oferecidas, com desempenho competente e diversos itens de conforto e conveniência. As variantes oferecidas no Brasil, aliás, também trazem muitos itens e, pela primeira vez, uma variante híbrida com conjunto baseado no do Prius.

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No entanto, o Corolla atual não é o único a ter versões interessantes ao redor do mundo. O modelo que acaba de ser lançado inclui uma bela perua que certamente não teremos, mas as gerações passadas também guardam surpresas.

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Corolla XRS

De uma das gerações mais marcantes do Corolla, a versão XRS vendida nos Estados Unidos apenas entre 2005 e 2006 tem um conjunto pra lá de interessante. A versão usou o 1.8 de alta rotação do Toyota Celica com saudáveis 172 cv a 7.600 rpm. Além do Celica GT-S, esse motor também equipava os Lotus Elise da época. Ele foi desenvolvido em parceria com a Yamaha.

O visual era parecido com o Corolla S, que chegou a ser vendido no Brasil, mas haviam mudanças importantes na mecânica. O câmbio também era diferente, manual de seis marchas com relações curtas. A suspensão vinha rebaixada em 1,2 centímetro e os freios traseiros trocavam os tambores por discos também vindos do Celica GT-S. Até mesmo o acelerador usava cabo, ante os eletrônicos das demais versões. Isso dava melhor sensação de pedal e permitia levar o 1.8 até o corte de giro. Eram elevadas 8.200 rpm.


Corolla Ceres

O mercado interno japonês tem particularidades pra lá de curiosas. Uma delas é a própria existência do Corolla Ceres, uma versão com visual amplamente modificada do Corolla vendido no Japão no início dos anos 1990. O modelo ganhou esse nome após uma reestilização do Toyota Sprinter Marino, mas mantinha o visual arredondado e ares luxuosos. Eles podiam ser comprados no Japão pelo correio ou catálogo. Também buscavam trazer para um segmento compacto o luxo oferecido pelos Toyota Crown da época.

Corolla Axio GT

Da geração de 2006, a décima, vem outra versão curiosa exclusiva do Japão. A Axio GT usava um 1.4 turbo de 150 cv sob o capô e trazia ampla decoração esportiva. O câmbio era manual de cinco marchas e a suspensão tinha preparação da TRD, a divisão de corrida da marca.


Essa geração, aliás, foi um marco tecnológico para o Corolla japonês. Estavam disponíveis itens como controle de cruzeiro adaptativo e sistema de estacionamento automático. Isso já naquela época. O modelo também podia trazer sistema de alerta de colisão iminente. Ele era capaz de detectar pedestres ou outros carros à frente e frear o veículo automaticamente.

Corolla G6

Para celebrar o campeonato de construtores do Mundial de Rally de 1999, a Toyota europeia criou uma versão especial do hatch da época. Ela vinha com um 1.6 de quatro cilindros de cerca de 100 cv, mas trazia câmbio de seis marchas encurtado, capô de alumínio, suspensão rebaixada e barras estabilizadoras mais grossas. A versão foi vendida apenas na Inglaterra, Alemanha e Holanda.


Corolla Hybrid hatch

Outro da geração atual que dificilmente veremos em terras brasileiras é o hatch. A versão mais forte com motor híbrido tem um conjunto que entrega bons 180 cv de potência combinada e promete bom desempenho. Além disso, como a perua também vendida na Europa, o mais recente dos Corolla hatch tem toda sorte de itens de segurança, como detectores de pedestres e sistema de condução semiautônoma.

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