O belo Volkswagen Fusca 1965 que o feirante Leandro Mendes dirige foi um presente dado pela esposa. Mas os carros antigos nem sempre foram um assunto tranquilo entre o casal.
“Em 2016, comprei um outro Fusca, feito em 1964. Mas o carro tinha tantos problemas que eu e a minha mulher quase nos separamos por causa dele. Tive de me livrar do carro para poder salvar meu casamento”, lembra o feirante. “Seis meses depois, ela me deu este de presente.”
O “besouro negro” já era famoso na Ceagesp, entreposto atacadista na zona oeste da capital paulista, onde o casal Mendes trabalha. Ali, o Volks – que recebeu o apelido de “Super Fusca”, graças à restauração bem feita – foi objeto de uma rifa, com bilhetes a R$ 300.
“Minha esposa comprou um número, mas não foi sorteada. Um ano depois, o ganhador lhe ofereceu o carro, e ela me fez essa surpresa”, conta Mendes. “Eu me apaixonei pelo Fusca assim que o vi, na época da rifa, mas nem sonhava que um dia ele seria meu.”
Além de estar muito bem conservado, o Fusca traz uma pequena réplica sobre o tampão traseiro. Quando os faróis do carro são acionados, os da miniatura também se acendem. Desde o início de 2017, quando passou para as mãos do feirante, o VW rodou 3.500 km e não precisou de mais do que uma troca de óleo e filtros.
“No começo, eu usava o Fusca até para ir às feiras. Hoje, vou trabalhar de moto e só o levo a viagens e eventos”, diz o proprietário. Depois de um ano curtindo a aparência original do besouro, ele quer dar uma mudada no seu visual. “Vou trocar as rodas e rebaixar a suspensão, mas só um pouquinho.”
Acolhida
Mendes e seu presente foram bem recebidos por outros fãs da linha Volkswagen com motor refrigerado a ar. A cor preta da pintura, que não existia na safra de 1965 (o tom original do exemplar do feirante era verde-folha) faz bastante sucesso entre os entusiastas.
“Onde eu vou com ele, o pessoal tira foto, ou canta ‘Fuscão preto’, é o maior barato. Uma das poucas palavras que meu filho mais novo, de 2 anos, já aprendeu a falar é ‘fusca’”, diz.
Propostas para revender o VW surgem com certa frequência, mas Mendes já o prometeu ao filho mais velho, hoje com 14 anos. E ele ainda pretende saboreá-lo por muito tempo.
“Dirigir o Fusca é ver o mundo de outra cor”, ele filosofa. “Você vai mais devagar e presta atenção às coisas mais simples do cotidiano. Além disso, as pessoas se aproximam e você acaba fazendo novas amizades.”
Carro do leitor
VW de 1965 faz sucesso por onde passa
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