A evolução do som automotivo

O Motorola 5T71, lançado por Paul Gavin, em 1930, chegou para combater a ideia de que os motoristas deveriam ouvir somente o som de seus carros. O aparelho custava US$ 100 dólares e vendeu tanto que a empresa de Paul mudou de nome para a Motorola (junção de motor+'ola')

A hegemonia do rádio foi ameaçada pelo Highway Hi-Fi, lançado em 1956. O aparelho só comportava compactos e sofria com as irregularidades nas ruas, mas era uma alternativa para quem não quisesse comprar um som tradicional. 

O Compact Cassette, criado pela Philips, chegou ao mercado em 1963 e, anos depois, se tornaria quase uma unanimidade dentro dos carros. Mais confiável e capaz de guardar gravações caseiras, permitindo que os usuários fizessem a sua própria seleção de músicas.

A comodidade proporcionada pelos discos podia ser expandida graças à disqueteira, popularizada na década de 90. Instaladas comumente nos porta-malas, contavam com um sistema antivibração e podiam levar de seis a doze discos. Para trocar os álbuns, porém, era necessário sair do carro.

Nos anos 2000, os CDs perderam espaço para o formato MP3. Os aparelhos automotivos seguiram a tendência e ganharam capacidade para se conectar com outros dispositivos, como iPods e MP3s, e entradas para pen drive.

O rádio via satélite ganhou força principalmente nos Estados Unidos, onde é controlado pela Sirius XM. Baseado em um sistema de assinaturas, o serviço fornece estações com programações diversas, que vão de música a notícias e talk shows.

Atualmente, os carros contam com poderosas centrais multimídia, possibilitando a conexão de seu smartphone com o som do carro, permitindo a reprodução de uma infinidade de músicas em altíssima qualidade e escolhidas por você. Algumas montadoras, inclusive, passaram a vender automóveis com serviços, como Pandora e Spotify, instalados de fábrica e outras fornecem suporte ao Android Auto e ao Car Play, da Apple.