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VOLKSWAGEN VOYAGE
Robustez, confiabilidade mecânica e o bom torque do motor AP 600 de 1,6 litro fazem do Voyage uma opção interessante. Ele tem os mesmos predicados do Gol, com uma vantagem: o três-volume foi menos desejado pelos jovens de sua época que o hatch, o que aumenta as chances de encontrar hoje um exemplar que não tenha sido maltratado.
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FIAT 147
Compacto e fácil de manter, o 147 tem lá seu charme e seu valor não inflacionou como o de outros 'velhinhos', o que faz dele uma boa porta de entrada para o mundo dos antigos. Os exemplares derradeiros, fabricados em 1986, ostentavam o mesmo conjunto ótico que havia sido usado pelos 'primos nobres' Spazio e Oggi. A versão que aparece na foto, a esportiva Rallye, é a mais rara da linha.
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FORD CORCEL II
Outro modelo que não foi 'descoberto' pelo mercado de antigos e, por isso, pode ser uma boa oportunidade de compra. Grande por dentro, leva a família com conforto, e a mecânica herdada do Renault Gordini não tem manutenção cara. Prefira as versões com motor 1.6, que foi introduzido em 1979. O conjunto mecânico das unidades mais antigas, com motor 1.4 e câmbio de quatro marchas, sofre para mover o peso do carro - muitos proprietários trocam a caixa por uma de cinco velocidades.
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VOLKSWAGEN FUSCA
Preço baixo, estilo simpático, mecânica simples e barata de reparar e, especialmente, um grande valor afetivo na memória do brasileiro. Está dada a receita de sucesso do Fusca no mercado de antigos. Além disso, o VW pode ser aquele empurrãozinho que falta para turbinar sua vida social: basta sair com o carro pelas ruas para fazer novas amizades, tantas são as pessoas que abordam os donos, movidas pelo carinho sem fim pelo modelo.
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CHEVROLET MONZA
Verdadeiro fetiche da década de 1980, o Chevrolet Monza exerceu protagonismo singular entre os sedãs médios da época e, ainda hoje, mantém a pose ao rodar pelas ruas. Sua legião de fãs é enorme e bastante articulada em clubes, o que ajuda na hora de buscar peças. As safras que precederam a controversa reestilização de 1991, conhecida como fase 'tubarão', são mais valorizadas, especialmente as fabricadas a partir da segunda metade de 1985, com conta-giros no painel e bancos com apoios de cabeça reguláveis.
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VOLKSWAGEN SANTANA
O arqui-inimigo do Monza também se garante nesta lista, principalmente por conta de sua solidez à toda prova, comprovada por milhares de taxistas Brasil afora. Mas essa robustez pode acabar sendo a desgraça do modelo: muitos exemplares foram sendo transformados em carros de trabalho, desses que levam material de construção. Os exemplares íntegros tendem a virar itens de colecionador.
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CHEVROLET KADETT GS e FORD ESCORT XR3 CONVERSÍVEIS
Os dois rivais formavam, com o VW Gol GTS, a trinca de 'hot hatches' que disputavam a preferência do consumidor na virada das décadas de 80 e 90. Mas apenas o Ford e o Chevrolet tinham versão conversível, o que faz deles as opções mais acessíveis para quem busca um carro antigo sem capota. Ambos têm bom desempenho (a partir de 1990, o XR3 deixou para trás o fraco motor CHT 1.6 e passou a usar um 1.8 de origem VW) e mecânica sólida.
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VOLKSWAGEN KOMBI
Não dá para deixar de fora desta lista a 'Velha Senhora'. Seu enorme carisma fez dela um ícone pop. Se a manutenção do motor VW a ar é fácil, encontrar peças de acabamento das safras mais antigas pode ser desafiador. E isso só tende a se agravar, já que mais e mais exemplares sobreviventes da van estão sendo exportados na surdina para colecionadores europeus. Se você sonha em ter uma Kombi antigona, é bom não dormir no ponto: a hora é agora.