Como cuidar da pintura do carro

Trata-se da aplicação de uma cera que protege a pintura de agentes externos. Há ainda outro serviço, chamado vitrificação, em que se usa uma resina líquida, com efeito mais duradouro - o custo é cerca de R$ 200 mais caro.

Em caso de manchas, o procedimento correto é lavar a área usando apenas água e um sabão adequado para o carro. É importante agir o mais rápido possível, pois as chances de remover a mancha diminuem com o tempo. Fezes de pássaros, por exemplo, vão corroendo as diversas camadas da pintura.

Para eliminar marcas de goteiras, piche ou fezes de aves, existem diversas receitas que circulam na internet. Há quem indique esfregar limão ou querosene no local, por exemplo. Os fabricantes de tintas desaconselham essas práticas, que podem agredir ainda mais a pintura. Na dúvida, recorra a uma oficina especializada.

Estacionamentos com vagas pequenas e apertadas são locais propícios para esbarrões e amassados. Esses danos podem ser reparados pelo chamado martelinho de ouro, técnica que consiste em repuxar a lataria preservando a pintura. O serviço não pode ser feito em partes estruturais do veículo, como colunas. 

Riscos e arranhões deixam a pintura feia e desvalorizam o carro. Para resolver o problema, Há casos em que pequenos retoques já dão conta do recado, sem a necessidade de repintar a peça toda. Mas a área afetada não pode ter mais de 20 cm. O resultado fica melhor em carros pretos do que nos de pintura branca ou prata. 

Se o carro tem dez anos de uso ou mais, o tempo e a exposição ao sol deixam a pintura desbotada, o que faz com que uma área retocada fique mais perceptível. Nesses casos, o melhor é recorrer à repintura - de uma única peça, de toda a lateral ou até mesmo do carro inteiro, para evitar grandes distorções visuais.