Dez motos encapetadas

Não importa o segmento, sempre tem uma moto cujo comportamento é mais agressivo que as outras, e isso não é uma questão de potência como mostrará a lista a seguir, apesar de termos alguns extremos, como a Kawasaki Ninja H2R, que tem 300 cv, sendo a moto mais potente em produção em linha. Seu preço é R$ 357 mil

A naked de topo da Triumph foi recentemente renovada e o motor três cilindros agora entrega 140 cv. Com melhor suspensões e elétrica, ficou mais arisca e fácil de empinar na pista. Ela custa R$ 59.900

A nova geração da Yamaha R1 chegou ao País no ano passado e manteve a sua característica esportividade, com o acréscimo do motor agora entregar 200 cv e vir cheia de eletrônica, o que a anterior não tinha. A versão R1-M tem suspensão semi-ativa, registro de dados das condições de pilotagem e pneu traseiro mais largo - com 200 mm. O preço inicial é de R$ 125.990

Entre as big trail não há moto tão encapetada quanto a KTM 1290 Super Adventure. Maior todo terreno da marca austríaca, o modelo é esportivo como poucas moto dessa categoria, afinal seu motor é o mesmo da naked 1290 Super Duke, só que 'amansado' para entregar 160 cv (180 cv na naked). Ainda assim tem 35 cv a mais que sua principal rival, a BMW R 1200 GS. Seu preço é de R$ 95.000

Parte da categoria de crossovers, ou seja, de motos que tem o mesmo conforto das big trail, mas mais esportividade, como as naked, com suas rodas de 17 polegadas, a BMW S 1000 XR utiliza o mesmo motor quatro cilindros da esportiva S 1000 RR, mas ao invés dos 200 cv, entrega 'apenas' 160 cv. O modelo vem cheio de eletrônica, mas se beneficia da mesma esportividade da irmã superbike por R$ 72.900

Entre as pequeninas, vale o espaço para a MT-03. Além do visual nervoso, a compacta Yamaha tem motor bicilíndrico de 42 cv, muito próximo da potência entregue pela CB 500 F, que tem 50,4 cv, mas um motor quase duas vezes maior e mais pesada. A MT-03 parte de R$ 18.790. Quem quiser mais esportividade pode ir para a versão carenada, que parte de R$ 20.790

A naked mais potente do mundo. Esse é o slogan da 1290 Super Duke R (que na verdade não tem uma versão sem R) que tem 180 cv. O modelo tem controle de tração, freios ABS de curva e um motor V2, o que deixa o comportamento ainda mais agressivo. 

Seu motor dois cilindros de 1.285 cm³ entrega 215 cv a 11 mil rpm. São 10 cv a mais que o mesmo propulsor na Panigale. Ela tem 23 quilos a menos por conta do uso de fibra de carbono na construção do quadro, balança traseira, rodas e carenagem. A eletrônica é composta por controles de tração, wheeling, de largada, de derrapagem controlada (powerslide) e do freio-motor do propulsor. Há ainda freios ABS de curva, que mantém a trajetória mesmo com a moto inclinada. Serão apenas três unidades para o Brasil ao preço de R$ 550 mil

A Rocket III é a moto com maior motor em produção em série no mercado. São 2,3 litros no motor três cilindros de 148 cv e 22,5 mkgf. Queimar pneu é uma tarefa fácil com a custom que tem pedaleiras poucos recuadas e acelerar em linha reta é uma emoção e tanto. Ela custa R$ 74.500

Por R$ 65.900, a Brutale 1090 é a representação daquela emoção à italiana. Com posição recuada de guiar, é boa para pilotos pequenos, mas oferece um comportamento agressivo, resultado do motor quatro-cilindros que não trabalha com entrega de potência e torque em baixa rotação para transferir os 158 cv para a roda traseira e atingir a máxima de 265 km/h