Escândalos recentes envolvendo automóveis

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A Volkswagen e o 'dieselgate'

Um dispositivo que fraudava os testes de emissões nos motores a diesel da Volkswagen causou prejuízos enormes à montadora alemã, e derrubou a alta cúpula da empresa. Envolveu recall de 11 milhões de automóveis em todo o mundo, dos quais 17 mil no Brasil (picapes Amarok produzidas em 2011 e 2012). Nos EUA, a empresa está recomprando os automóveis.

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A Toyota e os tapetes do Corolla

Em 2012, o Ministério Público de Minas Gerais multou a Toyota e duas concessionárias da marca no estado. A razão foram acidentes causados pelo deslocamento do tapete do motorista, que estariam travando o pedal do acelerador, e resultando em acidentes.

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A Volkswagen e os subornos

Em 2005, veio à tona um caso de suborno promovido pelo alto comando da Volkswagen, na Alemanha. O conselho de administração da empresa foi acusado de contratar prostitutas brasileiras para os membros do comitê. O objetivo era obter aprovação para as decisões de seu interesse, principalmente no que se referia ao enfraquecimento do sindicato alemão.

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A Ford, a Firestone e os acidentes com a Explorer

Nos anos 90, modelos Ford Explorer envolveram-se em uma série de acidentes, nos quais cerca de 100 pessoas morreram. A Ford alegou que o problema estava nos pneus Firestone. A fabricante de pneus acusou a montadora. O episódio culminou com o fim da relação centenária entre as duas empresas.

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A explosão dos air bags da Takata

O maior recall da história envolveu cerca de 7 milhões de veículos no mundo inteiro. A falha foi motivada porque, em caso de acidente, os ocupantes poderiam ser atingidos por partículas metálicas, desprendidas juntamente com as bolsas infláveis. Os primeiros relatos ocorreram em 2013. Depois, se alastraram pelos anos seguintes e atingiram diversas montadoras.

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A Fiat e a fraude de emissões

Em 1995, a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) descobriu fraudes nos níveis de emissões em mais de 400 mil unidades do Mille Electronic, produzidas entre 1992 e 1995. O sistema detectava quando o veículo estava sendo submetido a teste de emissões (por causa da sequência de operações) e entrava no modo econômico, o que não ocorria no dia a dia.

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A General Motors e a chave de ignição

Uma falha na ignição fazia com que automóveis produzidos pelas empresas do grupo General Motors se desligassem involuntariamente, o que potencialmente poderia causar acidentes. Estima-se que mais de 120 pessoas morreram em acidentes motivados pelo problema. A empresa convocou para reparo 15 milhões de veículos na América do Norte, produzidos entre 1997 e 2014. No Brasil, apenas o Omega produzido entre 2007 e 2011 foi afetado.

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A Hyundai e a propina na Coreia do Sul

Em 2006, um tribunal de Seul ordenou a detenção de Chung Mong-Koo, então presidente da Hyundai, acusado de desvio ilegal de fundos e suborno de funcionários públicos. A Promotoria de Seul suspeitou que Chung utilizou cerca de 130 bilhões de wons (cerca de R$ 353 milhões, na conversão direta) para criar um fundo ilegal para subornar funcionários públicos.

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O Fox e os bancos perigosos

Em 2008, a VW fez um recall de 511.116 unidades do Fox, para corrigir o mecanismo de rebatimento do banco traseiro, após oito pessoas terem parte do dedo decepada. Inicialmente, a empresa relutou em reconhecer o erro, alegando que as instruções corretas de operação não estavam sendo seguidas. O Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC) obrigou a fabricante a promover mudanças no sistema.

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