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Estratégias que mataram os carros

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VOLKSWAGEN POLO

A Volkswagen quando foi lançar o Polo no Brasil adotou a estratégia de iniciar as vendas do modelo com o motor 1.0, que na época tinha vantagens por questões de impostos. Foi um fracasso, já que as primeiras críticas detonavam o desempenho do carro com motor 1.000 cm³ e mesmo quando ele trocou o 1.0 pelo 1.6 e o 2.0. Bom carro, nunca foi tudo que poderia em vendas

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RENAULT MEGANE

Com o Renault Megane aconteceu algo semelhante com o Polo. Buscando um preço melhor de lançamento, a montadora francesa optou por lançar o modelo apenas na versão com motor 1.6. O resultado também foram críticas ao desempenho do carro e, por isso, as vendas não alavancaram, ainda que a versão 2.0 tivesse comportamento interessante para brigar com os rivais da época e um bom custo-benefício

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HYUNDAI VELOSTER

Um caso característico é o Veloster. Equipado com o mesmo motor 1.6 de 128 cv que é usado no HB20, o modelo prometia com seu visual uma esportividade que nunca entregou. Lá fora, o modelo usava um motor 1.6, mas com injeção direta de combustível que rendia mais e havia ainda uma versão turbo, as duas nunca vendidas aqui. A estratégia pode ter reduzido o preço para o Brasil, mas também as vendas, já que com as piadas sobre o desempenho pífio, apesar do nome, as vendas nunca embalaram

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FIAT LINEA

No caso do Fiat Linea foram dois tropeços que levaram o carro a ser menos do que poderia. A Fiat, que não tinha mais um sedã médio desde a saída do Marea do mercado, insistiu em posicioná-lo como um médio, ainda que ele não tivesse essas medidas. O resultado era que ele perdia sempre em espaço para os concorrentes. A outra falha do modelo foi, quando lançado, utilizar um motor 1.9 argentino que foi muito refutado no mercado por seu desempenho, sendo difícil de vender até hoje entre os usados

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PEUGEOT 2008

Assim como os outros SUVs compactos, a versão de topo do Peugeot 2008 deveria ser a mais vendida, correto? Errado. Bem a marca afirma que não tem um câmbio automático que possa 'casar' com o motor 1.6 turbo para o jipinho e por isso oferece a versão com o melhor motor e comportamento apenas no câmbio manual de seis marchas. Agora o câmbio automático, que era de quatro marchas passou a ser de seis, para o motor 1.6 de 122 cv, mas o de topo 1.6 turbo de até 173 cv continua apenas com opção manual, o que afasta clientes que querem conforto, mas também a melhor versão

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HYUNDAI I30

Quando chegou ao Brasil em 2012, a segunda geração do Hyundai i30 despertou muito interesse, em especial pelo sucesso da primeira. Mas a estratégia errada da companhia de adotar o motor 1.6 flexível (aquele mesmo do Veloster e do HB20) para um hatch médio não funcionou. O modelo, além de ter ficado mais caro que o antecessor andava bem menos. Com isso em mente muita gente fugiu do modelo. A marca chegou a trocar o motor para o próximo lote adotando um 1.8, mas era tarde, o antes líder do segmento de hatches médios, nunca mais voltou a brilhar da mesma forma

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CHEVROLET TRACKER

O Tracker sempre foi um bom produto, mas a Chevrolet quando trouxe o modelo para o Brasil, em 2013, optou apenas pela versão de topo LTZ que na época partia de R$ 71.990, enquanto as versões mais vendidas do líder, o Ford EcoSport custavam a partir de R$ 57.990. O resultado não podia ser diferente e o Tracker nunca saiu da lanterninha de vendas. Só no final de 2015 a marca trouxe uma versão básica, a LT, quando os preços já tinha aumentado e ela então partia de R$ 76.990. No final de 2014 ganhou visual renovado e novo motor 1.4 turbo, mas continua longe de ser um sucesso de crítica 

8/8

FIAT MOBI

Cercado de expectativa, o Mobi, novo compacto de entrada que a Fiat prometia ter tudo para brigar com o Up! decepcionou. Além do preço acima do esperado, o carro tinha um espaço abaixo do ideal e foi equipado com o antigo motor 1.0 quatro cilindros de rendimento sofrivel, deixando o 1.0 de três cilindros, mais moderno, econômico e com melhor rendimento para uma única versão que viria depois - a Drive. Claro que com um desempenho pífio frente ao rival e o preço que não justificava o negócio, o vendeu menos do que a montadora esperava e agora começa a embalar nas vendas, mas ainda aquém do ideal e esperado para um carro de volume

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