Futuros 'clássicos'

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Monza Classic

As placas pretas são troféus cobiçados no universo do antigomobilismo brasileiro. Elas atestam que um exemplar de carro antigo não só foi bem conservado ao longo dos anos, mas também teve sua originalidade preservada, mantendo pelo menos 80% de peças originais. Para poder recebê-las, o veículo deve ter mais de 30 anos. Assim, em 2016 carros produzidos antes de 1986 já podem se candidatar, e aqueles feitos entre 1986 e 1991 estão a poucos passos de consegui-las. O Monza Classic, versão mais requintada do três-volumes da Chevrolet, surgiu em 1986.

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Fiat Uno 1.5 R

A Fiat lançou a primeira geração do Uno em 1984. De início, a versão com apelo mais esportivo era a SX, que apenas incorporava um carburador de corpo duplo ao motor 1.3; em 1987, o modelo finalmente ganhou uma versão esportiva de fato, a 1.5 R, com motor 1.5 de 86 cv, largas faixas laterais e cintos de segurança vermelhos.

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Ford Escort XR3

Um dos carros mais desejados dos anos 1980, o Escort XR3 já está com um pezinho no panteão dos clássicos nacionais - já rodam por aí com placas pretas algumas unidades mais antigas, de 1985. Com a versão conversível, o Brasil voltou a ter um modelo de série com versão sem capota, o que não ocorria desde a década de 1960.

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VW Santana Quantum

Derivado da segunda geração do Passat europeu, o Santana protagonizou com o Monza um duelo comparável ao disputado hoje em dia pelos sedãs Honda Civic e Toyota Corolla. O rival da Chevrolet vendeu mais, é verdade, mas o médio da Volkswagen compensava oferecendo uma opção perua, a Quantum.

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Fiat Prêmio CSL

O sedã derivado do Fiat Uno chegou ao mercado brasileiro no final de 1985 e saiu-se bem melhor que o acanhado antecessor Oggi. A versão mais incrementada, CSL, surgiu quatro anos mais tarde. Tinha quatro portas e um acabamento muito superior ao que a marca italiana vinha oferecendo no Brasil até então.

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Chevrolet Kadett GSi

Depois de passar quase anos sem lançar um modelo novo, a Chevrolet fez barulho com o lançamento do Kadett, em 1989. A mecânica e o acabamento eram derivados do Monza, mas o novo carro tinha personalidade própria e caiu no gosto dos consumidores. A versão esportiva GSi, de 1991, foi um hot hatch bastante digno para a época.

7/10

Ford Verona

Três-volumes derivado do Ford Escort, o Verona foi o primeiro lançamento da Autolatona, joint-venture formada por Ford e Volkswagen no Brasil e Argentina, entre 1987 e 1996. Surgiu em 1989, um ano antes do 'irmão' Apollo, que ostentava a bandeira Volks. Nas versões de topo, os dois modelos compartilhavam o mesmo motor AP 1.8 fabricado pela VW; já nas opções de entrada, cada marca oferecia seu próprio 1.6. 

8/10

VW Gol GTi

O modelo mais icônico da Volkswagen brasileira teve opção 'brava' desde 1984, quando surgiu a versão GT de 99 cv. Mas a revolução viria somente em 1988, com o lançamento do Gol GTi, modelo pioneiro no uso da injeção eletrônica no lugar do carburador. Os 112 cv despachavam o carrinho de 0 a 100 km/h em 8,8 segundos e o levavam até 185 km/h.

9/10

Fiat Elba

A versão perua do Uno teve carreira bem mais curta que a do hatch: apenas dez anos, entre 1986 e 1996. Chegou a ter o maior porta-malas do País, com 780 litros, mas foi como pivô de um escândalo político que entrou para a eternidade: foi ao comprar um exemplar da perua com cheques fantasmas que o então presidente da República Fernando Collor deu munição para sofrer seu processo de impeachment, em 1992.

10/10

Chevrolet Ipanema

A Ipanema chegou em 1989 para aposentar a veterana Marajó, perua do Chevette. Teve carreira mais discreta que a do hatch Kadett - o que hoje pode valorizá-la como carro antigo, já que é mais difícil de ser encontrada.  A versão de quatro portas só surgiria em 1993.

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