Hatch, sedã, perua e outras carrocerias. Entenda as diferenças

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Hatchback

É a carroceria dominante no mundo. Hatch é uma palavra em inglês que significa escotilha, um tipo de porta. Hatchback, portanto, é abertura traseira. Nesse tipo de veículo, a tampa inclui o vidro. Pessoas e bagagens dividem o mesmo volume da carroceria. A separação costuma ser o encosto do banco traseiro, normalmente rebatível, para ampliar o espaço. A traseira pode ser vertical ou levemente inclinada, como no Gol (foto).

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Sedã

Ao contrário do hatch, que tem dois volumes (um para motor e outro para pessoas e bagagens), o sedã é um carro com três volumes bem definidos. Um para motor, um para pessoas e o terceiro para bagagens. A tampa traseira não levanta com o vidro, ao contrário do que ocorre nos hatches. É um tipo de veículo que oferece boa capacidade de porta-malas, e por isso continua a ser uma opção destinada a famílias. Ultimamente, no entanto, está perdendo espaço para os utilitários-esportivos.

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Monovolume

Em um único volume de carroceria estão abrigados motor, cabine de passageiros e porta-malas. É um tipo de veículo prático, que costuma ter interior modular e adaptável, como é o caso do Honda Fit.

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Van

São veículos com capacidade para levar mais passageiros do que as minivans, e por isso se destinam a uso mais comercial e corporativo do que particular. Um dos exemplos é a Mercedes Sprinter, capaz de levar até 20 pessoas, dependendo da configuração.

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Cupê

Tradicionalmente, o cupê é um carro de duas portas com teto que começa a baixar na parte traseira, até se juntar à tampa do porta-malas, numa queda contínua. Um dos exemplos clássicos é o Opel Calibra (foto). No entanto, a regra não é inquebrável, e recentemente surgiram vários exemplos de sedãs com quatro portas e teto inclinado, os tais sedãs 'acupezados', caso de Hyundai Elantra, Kia Cerato e o próprio Honda Civic.

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Notchback

É uma variação do hatchback. Geralmente, refere-se a carros que têm 'dois volumes e meio'. São hatches com uma leve extensão na traseira, mas que não chega a caracterizar um terceiro volume. O vidro sobe com a tampa. O melhor exemplo é o do Ford Escort.

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Perua

Também tem dois volumes, como o hatchback, porém tem carroceria mais comprida, e portanto maior porta-malas. No Brasil, já foi o sonho de consumo das famílias, mas isso foi antes das minivans e, depois delas, da invasão dos utilitários-esportivos. Hoje tem poucas representantes no País (caso de Fiat Weekend e de Volkswagen Spacefox e Golf Variant, como o modelo da foto). Na Europa, porém, continua a representar um grande filão de mercado.

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Conversível

São carros cujo teto baixa completamente. Os mais comuns têm cobertura de tecido reforçado, mas há também modelos com teto rígido rebatível. O Range Rover Evoque é um caso raro de utilitário-esportivo com opção de teto conversível, e que costuma chocar os puristas.

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Limusine

São carros com distância entre eixos aumentada, para possibilitar a criação de ambientes luxuosos e confortáveis. Geralmente são os preferidos para transporte de noivas, e também para autoridades de governo.

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Furgão

É um veículo para carga. Normalmente é derivado de van (como o Sprinter da foto), mas pode também ser produzido a partir de modelos menores, como o Fiat Fiorino. Caracteriza-se por ter dois lugares na frente (motorista e passageiro) e a traseira fechada, destinada a carga.

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Roadster

É uma variação do conversível. Também tem teto rebatível, mas para se enquadrar nessa categoria deve ter apenas dois lugares, capô longo, traseira curta e tração nas rodas de trás, caso do Mercedes SLK (foto), recentemente substituído pelo SLC.

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Landaulet

Caracteriza-se por ter a parte traseira do teto rebatível, enquanto a dianteira permanece rígida. É uma antiga configuração de carruagens e de alguns automóveis antigos, como este Mercedes-Benz 260 D Landaulet, produzido entre 1936 e 1940.

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Landaulet

Esse é incomum. Caracteriza-se por ter a parte traseira do teto rebatível, enquanto a dianteira permanece fixa. É uma antiga configuração de carruagens e de alguns automóveis antigos. A Mercedes-Benz está relançando um exemplar. Trata-se do Mercedes-Maybach G650 Landaulet, versão luxuosa de seu jipão da Classe G, a ser mostrada no Salão de Genebra, em março.

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Picape

Vem do termo em inglês 'pick up', que significa carregar. Caracteriza-se pela caçamba na parte de trás. No Brasil, as pequenas são derivadas de carros de passeio (caso de VW Saveiro e Fiat Strada), com adaptação para levar mais peso. As maiores normalmente têm chassi com longarina, sobre o qual vai a carroceria (caso da Toyota Hilux da foto). Continuam com um bom mercado no País, e recentemente surgiu até mesmo um novo segmento, representado pela Renault Oroch e Fiat Toro. Elas têm tamanho intermediário entre as pequenas e as médias.

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Targa

Caracteriza-se pelo teto removível. Porém, ao contrário do conversível clássico, o targa mantém as colunas da parte traseira. Por isso, a parte de trás não se abre completamente, como neste Porsche 911 de 1970. A Porsche continua oferecendo a opção Targa no 911.

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Minivan

Também tem carroceria monovolume, no entanto é maior, e foi desenvolvido para famílias. Teve seu auge no Brasil entre o fim dos anos 90 até a metade da década seguinte, com modelos como Renault Scénic, Chevrolet Zafira e Citroën Picasso. Foi mais uma categoria de carros que tinha tudo para dominar o mercado, até que surgiram os utilitários-esportivos... Nos Estados Unidos, o segmento continua muito forte. A Chrysler Pacifica (foto) deve chegar por aqui na metade do ano.

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