Museu de Turim mostra evolução do automóvel

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Prédio é moderno

Acervo ocupa três andares de prédio moderno, inaugurado em 2011. Foto: Hairton Ponciano/Estadão

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Saguão de entrada reúne vários esportivos

Visitante é recebido por uma seleção de esportivos raros, como o Dallara Stradale, em primeiro plano. Foto: Hairton Ponciano/Estadão

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Tesla Roadster Sport

Foi o primeiro modelo da Tesla. Apresentado em 2006 e lançado em 2008, é um conversível elétrico desenvolvido em parceria com a Lotus. Ficou famoso quando foi lançado ao espaço, em fevereiro de 2018, em um foguete da SpaceX, pertencente a Elon Musk, também dono da Tesla Motors. Foto: Hairton Ponciano/Estadão

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Pope

Este modelo norte-americano de 1907 tem motor elétrico, alimentado por baterias localizadas sob o banco. Era capaz de andar a 30 km/h. Foto: Hairton Ponciano/Estadão

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Trio dos tempos austeros

Nos anos 50, com a Europa ainda sentindo os efeitos da Segunda Guerra, surgiram vários modelos despojados e baratos. Foi o caso do Fiat 600 (à esquerda), Acma Vespa (centro) e Fiat 500 (à direita). Foto: Hairton Ponciano/Estadão

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Museu com bom humor

A ala descontraída do museu tem o nome de 'Follia', e usa como letreiro um luminoso da Ford. Foto: Hairton Ponciano/Estadão

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Lata de sardinhas

Na ala divertida do museu, Uno foi transformado em lata de sardinhas. Foto: Hairton Ponciano/Estadão

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Isotta Fraschini 1929

Modelo italiano era caro e refinado. Motor de oito cilindros gerava 110 cv e levava o carro a 140 km/h. Hairton Ponciano/Estadão

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Rolls-Royce Silver Ghost 1914

Não por acaso, modelo de luxo inglês está ao lado do italiano Isotta Fraschini, e tem motor de seis cilindros. Foto: Hairton Ponciano/Estadão

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Garagem dos pioneiros

Alguns dos automóveis mais antigos do acervo estão reunidos em uma ala que reproduz uma oficina de época. Foto: Hairton Ponciano/Estadão

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Fiat Downtown 1993

Protótipo era uma ideia da Fiat para locomoção urbana: motor elétrico e dimensões compactas. Foto: Hairton Ponciano/Estadão

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Fiat Multipla 1956

Não é de agora que a Multipla tem estilo, digamos, 'polêmico'. O modelo de 1956 já era assim. Mas, como no modelo atual, oferecia bastante espaço, mesmo não sendo grande por fora. Foto: Hairton Ponciano/Estadão

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NSU 1966

Sedã alemão tinha motor Wankel (rotativo), que proporcionava bom desempenho. O propulsor de apenas 1 litro gerava 130 cv e levava o carro a 180 km/h. Por outro lado, o consumo era alto. Foto: Hairton Ponciano/Estadão

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Packard Super-eight 1937

Mais um representante americano em Turim. O Packard era tão grande quanto elegante e luxuoso. Com motor de oito cilindros, rendia 125 cv e era capaz de alcançar 120 km/h. Foto: Hairton Ponciano/Estadão

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Fiat Turbina 1954

O protótipo da Fiat tinha linhas aerodinâmicas e, como diz o nome, turbina. Gerava 300 cv a 22 mil rpm, e era capaz de alcançar 250 km/h. Foto: Hairton Ponciano/Estadão

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Jaguar E-Type 1969

Com sua frente marcante, o inglês Jaguar E-Type sempre seduziu pela beleza e esportividade. O motor de seis cilindros gerava 269 cv, e era capaz de alcançar 240 km/h. Foto: Hairton Ponciano/Estadão

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Citroën 2 CV 1958

O 2 CV era o equivalente francês ao Volkswagen Fusca alemão e ao Fiat 500 italiano: prático, simples e barato. No museu de Turim, recebeu status de carro 'descolado'. Foto: Hairton Ponciano/Estadão

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Austin Seven 1932

O inglês Austin Seven foi um sucesso no Reino Unido por ser compacto, acessível, econômico e simpático. Com motor de quatro cilindros e 748 cm3, rendia 13 cv e chegava a 70 km/h. Foto: Hairton Ponciano/Estadão

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Cord 1931

Modelo americano tinha estilo marcante e motor de oito cilindros. Rendia 125 cv e alcançava 170 km/h. Foto: Hairton Ponciano/Estadão

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.