Os vacilos do Chevrolet Onix

Sim, o Chevrolet Onix é bicampeão de vendas (foi o mais vendido em 2015 e 2016), e tudo indica que este ano irá conquistar o tricampeonato. Sua vantagem sobre o segundo colocado (Hyundai HB20) é imensa. Mas isso não significa que ele seja imune a críticas, e nem que o carro seja isento de problemas. Nesta segunda reportagem sobre vacilos dos carros, mostramos os pontos nos quais o Onix poderia melhorar.

Na era dos motores 1.0 de três cilindros, o bicampeão de vendas Chevrolet Onix ainda tem o velho motor de quatro cilindros. Ele é um dos poucos veículos da categoria que ainda não aderiram à tendência dos tricilíndricos.

Encontrar a posição ideal ao volante não é tão fácil no Onix, e uma das causas é a regulagem de altura do banco. Em vez da prática alavanca, o modelo emprega uma roldana, que dificulta o ajuste.

A central multimídia MyLink é boa. Aliás, o Onix foi o primeiro da categoria a vir com esse tipo de equipamento. O problema é que ela fica numa posição um pouco baixa no painel, fazendo com que o motorista tenha de desviar a atenção do trânsito e baixar a vista, para manuseá-la.

O acabamento do Onix é simples em todas as versões. Na Joy, porém, o hatch é muito mais espartano.

Quando foi lançado, há cinco anos, o quadro de instrumentos minimalista chamou a atenção por combinar conta-giros analógico com velocímetro digital. Mas o fator novidade já passou e hoje ele está ficando para trás. Tem apenas computador de bordo e marcador de combustível.

No banco traseiro, há apenas apoio de cabeça para os ocupantes das laterais. Quem vai no meio fica sem a proteção.

Não é apenas o motor 1.0 que está defasado diante da concorrência, por manter os quatro cilindros na era dos tricilíndricos. O 1.4 também é de uma geração antiga, e mantém o tanquinho de gasolina para partida a frio.

Não dá para direcionar as saídas de ar para cima, porque as aletas têm movimento limitado: vão apenas para os lados, para baixo e para a frente.