Fiat Mobi

O Fiat Mobi foi lançado, em 2016, com a proposta de ser um subcompacto com preços em conta e grande volume de venda. Subcompacto ele é, mas jamais foi barato e, talvez por isso, nunca foi um estouro de vendas.

Hoje, ele é o terceiro carro de entrada mais vendido do Brasil, atrás de Volkswagen Gol e Renault Kwid, números aquém do que a fabricante italiana esperava. Dessa forma, ela não hesitou em enxugar a família do Mobi, como se estivesse abrindo mão de gastar esforços na recuperação do modelo.

Em abril, a Fiat tirou de linha as versões com motor 1.0 Firefly de 3 cilindros e 77 cv de potência. Com essa decisão, o Fiat Mobi se resume agora a duas versões -- Easy e Like --, com o antiquado 1.0 Fire de 75 cv e que custam, respectivamente, R$ 36.990 e R$ 43.290.

O consumo com esse motor é 13,5 km/l na cidade e 15,2 km/l na estrada com gasolina no tanque. Abastecido com etanol, as médias são de 9,2 km/l na cidade e 10,2 km/l na estrada.

Porta-malas de 235 litros

Com 3,57 m de comprimento, 1,63 m de largura, 1,50 m de altura e 2,30 m de distância entre eixos, o Fiat Mobi tem design polêmico e porta-malas de 235 litros. Na verdade, a proposta de um subcompacto não é oferecer grande compartimento de bagagem, mas ele fica atrás do rival Kwid, que pode levar 290 litros.

O Fiat Mobi é um carro com poucos equipamentos de série. A versão de entrada Easy só traz os obrigatórios freios ABS e airbags frontais, banco traseiro bipartido, banco traseiro rebatível e termômetro de água de motor.

A versão Like acrescenta travamento central das portas, ar-condicionado, ar quente, direção assistida, vidros dianteiros elétricos, ajuste de altura do volante, computador de bordo, conta-giros e indicador de temperatura externa.