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899 Panigale é uma italiana de gênio forte
Avaliação

899 Panigale é uma italiana de gênio forte

Confira a avaliação da nova superesportiva Ducati, que será lançada no Brasil no segundo semestre de 2014

16 de out, 2013 · 5 minutos de leitura.

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 899 Panigale é uma italiana de gênio forte
Motor da Panigale tem 148 cv

Ímola, Itália – Com a confirmação do lançamento da Ducati 899 Panigale no Brasil, previsto para o segundo semestre de 2014, fomos ao Autódromo Enzo e Dino Ferrari, em Ímola, conferir do que a nova moto é capaz. Desenvolvida com as mesmas tecnologias da irmã maior, 1199, a novata tem chassi monocoque, que cria um conjunto único com o motor, e sistemas eletrônicos derivados dos utilizados em modelos da MotoGP. Por outro lado, ela é mais amigável que a primogênita da linha.

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O visual lembra o da 1199, mas a 899 tem personalidade. Seus semi-guidões são 10 mm mais altos e a altura entre eles e o banco diminuiu 30 mm. Outra mudança está na balança traseira, de alumínio e dupla (em vez de monobraço). O entre-eixos tem 1,42 metro.

Por ser o modelo de entrada das superesportivas Ducati, a 899 traz conjunto de freios, suspensão e painel mais modesto que o da 1199. Ainda assim, ela é bastante sofisticada.


O motor de dois cilindros em “L” com 898 cm³ gera 148 cv a 10.750 rpm e 10 mkgf a 9 mil rpm. O câmbio de seis marchas traz sistema Quick Shift (DQS), que permite subir marchas sem usar a embreagem.

A eletrônica é outro ponto forte. Há três modos de entrega de potência: Race, Sport e Wet. Os dois primeiros despejam todos os 148 cv na roda traseira, mas de modos distintos. O outro, para pisos molhados, limita o motor a 110 cv.


ABS e controle eletrônico de freio (EBC), que comanda a força com que o freio motor atua, têm três níveis de funcionamento. A tração conta com oito opções e ajuste. O amortecedor de direção, que reduz oscilações do guidão em altas velocidades, é o mesmo da 1199.

NA PISTA

A posição de guiar é fácil de encontrar, uma vez que o bom espaço permite que o piloto trabalhe com o corpo para frente e para trás sobre a moto. Mesmo tendo comportamento amigável, a 899 levanta fácil a roda dianteira em acelerações nas saídas de curvas e quando o condutor exagera ao torcer a manopla do acelerador.


Mas é nas retomadas de velocidade que essa Ducati se destaca. Ela entrega toda a força mais cedo que outros modelos do segmento, como as rivais mais próximas Suzuki GSX-R 750 e a MV Agusta F800.

O câmbio de engates curtos e precisos permite extrair o melhor desempenho na pista e, com o DQS, torna as trocas muito rápidas. Os 193 quilos da 899 associados ao corpo esguio da moto, facilitam a tarefa de mudar de trajetória.

Com discos duplos na frente de 320 mm e simples atrás de 245 mm – com pinças da Brembo -, a 899 tem ótimo poder de frenagem e permite fazer até derrapagens controladas. As suspensões Showa na dianteira e Sachs na traseira, com ajuste de compressão, pré-carga e retorno, garantem estabilidade nas frenagens e acelerações.


Viagem feita a convite da Ducati

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