De volta às concessionárias do Brasil após hiato de um ano, a Kawasaki Ninja 1000 chega em duas versões. Sem as malas laterais, chamada de Ninja 1000 e só na cor preta, sai a R$ 56.990. Já a configuração avaliada, Tourer, é ideal para quem gosta de viajar de moto. Disponível em verde, vem com as bolsas, tomada 12V e protetores de tanque e motor. Custa R$ 59.990.
Montado em Manaus, a sport touring traz carenagem com leves modificações e luzes de LEDs. A espuma do banco está mais espessa. A suspensão traseira tem novos links e um seletor lateral de pré-carga que facilita o ajuste.
Há também uma nova embreagem deslizante e assistida, que reduz o esforço do acionamento do manete e o travamento da roda traseira em reduções de marcha. O novo painel traz indicador de troca de marchas e temperatura e está mais fácil de visualizar.
A moto, que já tinha controle de tração e dois modos de potência, ganhou reforço eletrônico com a unidade de medição inercial (IMU), que lê a inclinação do modelo para entregar a força ideal. Há ainda ABS para frenagem em curvas e controle anti-wheeling, que não deixa a frente empinar nem subir a traseira durante o processo de frear.
O motor de quatro cilindros manteve os 142 cv, mas com novo ajuste para atender os níveis de emissões. Ele tem boa entrega de força e a linearidade do torque permite fazer poucas trocas de marcha em velocidades baixas e em trechos travados. O câmbio tem boa relação e engates suaves.
O chassi de alumínio tem a rigidez ideal para atacar curvas, mas sem abdicar do conforto, o que é importante em uma moto do segmento sport touring. A posição de guiar “semi-esportiva” – com pedaleiras pouco recuadas – e a altura do guidom agradam. Os freios a disco, duplo na frente e simples atrás, têm novas pastilhas e eficiência de sobra.