A Traxx está lançando dois modelos no País com motor de um cilindro e 223 cm3. Montadas em Manaus, as inéditas Fly 250 (trail) e TSS 250 (street) têm tabela de R$ 9.390 e R$ 9.590, respectivamente. O objetivo da marca, que faz bastante sucesso no Nordeste, é expandir sua participação em outros mercados do Brasil.
O propulsor surpreende pela boa entrega de torque (gera 1,7 mkgf). Em contrapartida, vibra muito em marcha lenta. Já o câmbio de seis marchas tem engates fáceis.
FLY 250. A versão 250 aumenta a “família” Fly, que já era oferecida no País na configuração 150.Seu visual, com luzes das setas integradas às abas do tanque, agrada. A nova opção disputará compradores com modelos como Honda XRE 300 e Yamaha Lander 250.
A Fly 250 oferece boa ergonomia. A posição de guidom e pedaleiras também é boa. O acabamento poderia ser melhor. A qualidade das peças plásticas está abaixo do que se pode esperar no segmento.
A ciclística também deixa a desejar. Em linha reta e curvas abertas, a Traxx vai bem, mas em curvas fechadas e rodando devagar fica evidente o desequilíbrio da moto por causa da má distribuição de peso.
As suspensões não decepcionam e filtram as imperfeições do piso de forma adequada. As frenagens requerem atenção. Com discos (simples) nas duas rodas, o sistema se mostrou ineficiente. Durante a avaliação, o dianteiro não conseguiu parar a moto sozinho.
TSS 250. A nova street lembra bastante concorrentes como Dafra Next 250, Yamaha Fazer 250, Honda CB 300 e, em especial, a Suzuki Inazuma. Principalmente pelas setas que fazem parte das aletas fixadas no tanque.
Na posição de guiar, a TSS agrada. Em curvas, ela é mais equilibrada que a Fly. Seu guidom parece muito leve, o que incomoda perto dos 100 km/h.
As suspensões têm a firmeza ideal para uso na cidade. Seus freios, a disco simples nas duas rodas, foram bem dimensionados e são eficientes.