TIÃO OLIVEIRA
Uma das estrelas da Peugeot no Salão do Automóvel, que vai até domingo, o 308 CC impressiona. Tanto quem vê o francês nas ruas quanto quem viaja a bordo dele. Tabelado a R$ 129.990, o novato pode se transformar de cupê em conversível (e vice-versa) em apenas 20 segundos.
Para manter a conversa no universo dos números, a aceleração de 0 a 100 km/h é feita em menos de 10 segundos. E a velocidade máxima passa dos 210 km/h.
Para um carro de pouco mais de 1.500 quilos (peso similar ao de um Hyundai ix35 por exemplo), trata-se de um baita resultado. E tudo – ou boa parte disso – graças ao ótimo motor 1.6 turbo acoplado ao câmbio automático de seis velocidades.
Esse conjunto, que está ficando cada vez mais comum por aqui, se mostrou muito bem acertado no cupê-cabriolet. O bom trem de força está em carros como o pimentinha Citroën DS3, o executivo 508 e o familiar 3008 – ambos da Peugeot.
O 308 CC tem lá seus pecados. Não há versão flexível e o volante “gordo” prejudica a pegada, além de destoar do interior harmonioso. Aletas para troca de marchas seriam bem-vindas.
Mas, na essência, o 308 CC foge ao racional e essas críticas perdem a força diante das linhas da carroceria. O desenho é tão encantador que não dá para ficar alheio. Seja com a capota aberta ou fechada, é impossível passar despercebido pelas ruas.
O acabamento, compartilhado com as versões THP de sedã e hatch, está acima da média no caso dos “irmãos”. Para o CC, não é ruim. Mas fica faltando ter um quê de exclusividade.
Gostoso de acelerar, bom de curva e eficiente em frenagens, esse Peugeot nem precisava oferecer respostas tão imediatas. Afinal, graças aos atributos visuais, é um carro para rodar devagar. Ou melhor, desfilar.
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