Apresentada ao público durante o Salão Duas Rodas, em outubro, só agora a CBR 500 R começa a chegar às autorizadas a partir de R$ 23 mil (os freios ABS custam mais R$ 1,5 mil). Produzido em Manaus e com motor de 50,4 cv, o segundo modelo da “família” 500 comprova a máxima de que as motocicletas da Honda são fáceis de pilotar e as mais dóceis em suas respectivas categorias.
O chassi é o mesmo da naked F. Em relação à “primogênita”, a esportiva se diferencia por ter carenagem integral, além de semiguidões e bengalas da suspensão dianteira com maior diâmetro. Por isso ela pesa 3 kg a mais que a “irmã”. O painel digital é completo. Nele é fácil de ler as principais informações do modelo.
Seu motor de dois cilindros paralelos gera 4,3 mkgf de torque a 7.000 rpm e o câmbio tem seis marchas. Trata-se da mesma mecânica da F.
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NA PISTA
Apesar de não ser estar em seu hábitat, que são as ruas e avenidas, a pequena esportiva foi bem durante a avaliação feita em um autódromo. Deu para comprovar que, apesar ter comportamento dócil, ideal para motociclistas iniciantes no segmento de média cilindrada, a CB 500 R agrada até os mais experientes.
O banco e a posição de pilotar são mais confortáveis que os de esportivas “bravas”. E as pedaleiras, próximas ao chão, proporcionam conforto para as pernas.
O bicilíndrico preza pelo torque em baixas rotações. Responde rápido em saídas de curva e não dá sinais de sofrer de falta de fôlego.
As suspensões são firmes na medida certa e o sistema pode ser regulado na carga da mola traseira. Os freios a disco, simples nas duas rodas, cumprem sua tarefa sem sustos.
Como faz parte da tradição das CBR, a 500 R terá uma categoria no Superbike Brasil. Trem de força e freios não poderão ser alterados, mas haverá pedaleiras mais altas e escapamento sem restrições.