Conheça as máquinas da MotoGP 2015

Competição começa no fim de semana com as principais fabricantes de motos disputando em alta velocidade

Por 27 de mar, 2015 · 6m de leitura.
Foto com todos os pilotos que correrão a temporada 2015

A temporada 2015 da MotoGP começa no fim de semana, na etapa noturna do Qatar, em Losail, com o mundo assistindo a defesa do título conquistado por Marc Marquez de maneira assombrosa em 2014 e a 20ª temporada da lenda viva Valentino Rossi na categoria, contando com as temporadas nas 125 cm³, 250 cm³ e 500 cm³.

O campeonato de 2015 terá 18 etapas e será coroado com o retorno da equipe de fábrica da Suzuki, que havia feito sua última participação em 2011, e com a chegada da italiana Aprilia, detentora de 38 títulos nas categorias 125, 250 e na categoria principal.


OS TIMES DE FÁBRICA. Os times mais fortes, Honda HRC com a RC213V e Yamaha com a YZR-M1, mantiveram suas duplas de pilotos para este ano. Os japoneses da “asa” vem com Marc Marquez e Dani Pedrosa, enquanto a marca dos diapasões tem o multicampeão Valentino Rossi e o espanhol Jorge Lorenzo. A Ducati, terceira força da categoria, montou uma equipe de “casa” para pilotar a GP15 com dois italianos e ambos com o mesmo nome, Andrea Iannonne e Andrea Dovizioso.

Nas Aprilia RS-GP, a dupla é Álvaro Baustista e Marco Melandri, este voltando ao MotoGP após passar algumas temporadas no Mundial de Superbike (WSBK). Já a Suzuki vai com os espanhóis Aleix Espagaró e Maverick Viñales, pilotando as GSX-RR.

Uma curiosidade é o número de espanhóis no grid. Só nas equipes de fábrica, seis dos dez pilotos são hispânicos. Os outros quatro são italianos. No grid completo da categoria principal são oito espanhóis – um retrato da força das categorias de base do motociclismo no país. Cinco italianos, dois franceses e britânicos, e um representante da Alemanha, Austrália, Colômbia, Estados Unidos, Irlanda, República Tcheca e San Marino fecham o grupo.


REGULAMENTO. As regras de 2015 são bem semelhantes às do ano passado, quando foram criadas duas categorias: Factory e Open. Na primeira estão Honda e Yamaha e o regulamento prevê o não desenvolvimento dos propulsores e menor número de unidades por temporada (cinco), além de tanque menor, de 20 litros. Os pneus disponíveis são o duro e o médio.

Na categoria Open, as motos podem usar até 12 motores no ano, o tanque tem 24 litros e o desenvolvimento dos motores é ilimitado. Ducati, Suzuki e Aprilia estão nessa, como uma forma de melhorar suas motos e, se for o caso, retornar na categoria Factory na temporada seguinte. Todas as outras equipes, privadas ou satélites (privadas com apoio de fábrica), também se enquadram aqui. O porém desse regulamento é que Ducati, Suzuki e Aprilia usam um software próprio no gerenciamento da central eletrônica, diferentemente das outras equipes desta categoria. Os pneus disponíveis são de composto médio e macio.

A única mudança significativa para 2015 é o congelamento em junho desses softwares, tanto para Factory quanto para Open, ficando assim até o final do ano. Como já foi confirmado, na temporada 2016 todas utilizarão o programa de gerenciamento da fornecedora da central, a Magnetti Marelli, como uma forma de cortar gastos na categoria.


No mais, as motos continuam a ser protótipos com motores de no máximo quatro cilindros e capacidade cúbica que pode variar entre 800 cm³ e 1000 cm³. Os pistões podem ter diâmetro máximo de 81 mm e motores dois tempos não são permitidos, bem como sobrealimentação por meio de turbo ou compressor mecânico. O câmbio deve ter no máximo seis marchas.