Como todos os anos, a Ducati fez uma avant-premiere antes da abertura do Salão de Milão (EICMA) onde apresenta suas novidades para a maior feira de motocicletas do mundo. E nesse ano a grande estrela foi a esportiva Panigale V4, que aposenta a 1199 Panigale e a 1299 Panigale.
A nova esportiva da companhia quebra os paradigmas da marca ao aposentar o motor bicilíndrico em detrimento de um inédito quatro cilindros em V de 1.103 cm³ que rende 214 cv e 12,4 mkgf. O sistema desmodrônico de controle de válvulas foi mantido, uma característica da companhia. É a primeira vez que essa arquitetura de propulsor é adotada em uma moto de produção da marca italiana.
Com inclinação de 90º entre as bancadas de cilindros, o motor da Panigale V4 traz também o virabrequim contra-rotativo, que gira no sentido contrário ao movimento das rodas. Ele reduz naturalmente o efeito de wheeling (levantar a frente nas acelerações) e permite que a moto seja mais ágil nas mudanças de direção.
O modelo foi desenvolvido em parceria com a Ducati Corse, divisão de competição da companhia e responsável pelas equipes da MotoGP e do Mundial de Superbike (WSBK). Para compensar o aumento de peso por conta do motor maior, a Ducati desenvolveu um novo quadro, menor e mais leve. Ele também continua usando o propulsor como parte estrutural.
Entre os itens de série, ela traz pacote de eletrônica com freios ABS de curva, quickshift (troca de marchas sem acionar o manete de embreagem) para subir e descer marchas e três modos de condução (Corrida, Sport e Rua). A unidade de medição inercial (IMU), também de série, tem seis eixos que “leem” as mudanças de direção, velocidade e inclinação da moto para garantir a entrega ideal de potência na roda traseira, além de fazer a aplicação de força do ABS ou controle de tração conforme esses dados.
V4S e V4 Speciale.
Há uma versão mais completa, a Panigale V4 S que adiciona suspensões com amortecedores Öhlins NIX-30 na frente e TTX36 na traseira e na direção, semi-ativas com ajuste eletrônico, rodas de alumínio forjado e bateria de íons de lítio. A versão V4 Speciale, desenvolvida para as pistas, adiciona ainda para-lamas de fibra de carbono, banco revestido de alcantara, pedaleiras ajustáveis e escapamento de titânio da Akrapovic, que eleva a potência para 226 cv.
VEJA OS DESTAQUES DO SALÃO DE MOTOS DE MILÃO
Triumph Tiger 800
Triumph Tiger 800/ Crédito: Diego Ortiz
Triumph Tiger 800
Triumph Tiger 800/ Crédito: Diego Ortiz
Kawasaki Ninja H2 SX
Kawasaki Ninja H2 SX/ Crédito: Diego Ortiz
Kawasaki Ninja H2 SX
Kawasaki Ninja H2 SX/ Crédito: Diego Ortiz
Kawasaki Z 900 RS
Kawasaki Z 900 RS/ Crédito: Diego Ortiz
Conceito da Yamaha Ténéré 700
Conceito da Yamaha Ténéré 700/ Crédito: Diego Ortiz
Yamaha MT-07
Yamaha MT-07/ Crédito: Diego Ortiz
Duke 790
Duke 790/ Crédito: KTM
BMW F 850 GS
BMW F 850 GS/ Crédito: Diego Ortiz
BMW F 750 GS
BMW F 750 GS/ Crédito: Diego Ortiz