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Ducati Panigale V4 Speciale chega por R$ 269 mil
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Ducati Panigale V4 Speciale chega por R$ 269 mil

Apenas três unidades da série especial com 1.500 exemplares estarão disponíveis no País

Redação

20 de mar, 2018 · 4 minutos de leitura.

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ducati panigale
PANIGALE V4 SPECIALE
Crédito:

A Ducati anunciou a chegada da Panigale V4 Speciale ao País. O modelo, que é a série especial da nova superesportiva da marca, terá apenas 1.500 unidades em todo o mundo. Para o Brasil virão três unidades. O preço é de R$ 269 mil cada uma.

Quem quiser levar uma das motos tem que desembolsar uma reserva de 20% do valor da moto (R$ 53.800). A reserva pode ser feita em qualquer uma das concessionárias da marca. A entrega está prevista para setembro.

Ela se destaca pela pintura vermelha com detalhes branco e verde, em alusão a bandeira da Itália. Itens exclusivos da V4 Speciale, são os para-lamas de fibra de carbono, banco de alcantara e pedaleiras ajustáveis. Há ainda o escapamento de titânio da Akrapovic. E é esse escapamento que faz a potência ser diferente na Speciale – 226 cv.

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Essa versão Speciale é a desenvolvida para as pistas e mais completa. Baseada na versão intermediária, V4S, tem amortecedores Öhlins NIX-30 na frente e TTX36 na traseira. Eles são eletrônicos com função de ajuste semi-ativo, há ainda rodas de alumínio forjado e bateria de íons de lítio.

Panigale base

O motor base é um quatro cilindros em V de 1.103 cm³ que rende 214 cv e 12,4 mkgf. É a primeira vez que essa arquitetura de propulsor é adotada em uma moto de produção da marca italiana.

Com inclinação de 90º entre as bancadas de cilindros, o motor da Panigale V4 traz também o virabrequim contra-rotativo, que gira no sentido contrário ao movimento das rodas. Ele reduz naturalmente o efeito de wheeling (levantar a frente nas acelerações) e permite que a moto seja mais ágil nas mudanças de direção.


O modelo foi desenvolvido em parceria com a Ducati Corse, divisão de competição da companhia. Ela é a responsável pelas equipes da MotoGP e do Mundial de Superbike (WSBK). Para compensar o aumento de peso por conta do motor maior, a Ducati desenvolveu um novo quadro, menor e mais leve. Ele também continua usando o propulsor como parte estrutural.

Entre os itens de série, ela traz pacote de eletrônica com freios ABS de curva, quickshift (troca de marchas sem acionar o manete de embreagem) para subir e descer marchas e três modos de condução (Corrida, Sport e Rua).

A unidade de medição inercial (IMU), também de série, tem seis eixos que “leem” as mudanças de direção, velocidade e inclinação da moto para garantir a entrega ideal de potência na roda traseira, além de fazer a aplicação de força do ABS ou controle de tração conforme esses dados.


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Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.