A Honda começa a vender no Brasil no final de março o scooter SH300i, produzido em Manaus. Com motor de 300 cm3, o modelo tem 24,9 cv a 7.500 rpm e torque de 2,59 mkgf a 5 mil rpm, mas 80% da força já está disponível entre 2 mil e 3 mil giros, o que ajuda no uso urbano. O câmbio é automático do tipo CVT e o motor tem balancins roletados para diminuir a vibração.
O objetivo da Honda com o SH300i, que terá preço sugerido de R$ 23.590, é conquistar clientes que ainda não usam veículos de duas rodas e querem fugir do trânsito, mas com a mesma exclusividade de carros mais caros. Na apresentação do scooter, executivos da marca disseram que o desenho buscou inspiração na identidade visual de Civic e Accord.
O scooter tem entre-eixos curto, de menos de um metro e meio. Isso privilegia a agilidade para rodar em trajetos curtos, típicos do uso urbano. O SH300i, aliás, é bem mais curto que outros modelos do segmento vistos pelas ruas da cidade. Seu peso também é baixo: 170 quilos. Já o tanque de 9,1 litros permite autonomia de 300 km, de acordo com informações da Honda.
O modelo tem alguns mimos, como porta-objetos de 16 litros (cabe um capacete fechado), para-brisa e freios com ABS, tudo de série. Um dos grandes diferenciais é a chave com sensor de presença.
Há um botão abaixo do painel que, quando acionado para a esquerda, libera a partida do SH300i, enquanto a chave pode ficar no bolso ou em uma mochila, por exemplo. O porta-objetos também é liberado por meio deste botão.
As suspensões dianteira e traseira têm um bom curso, de 115 mm, e mola com 3 estágios atrás, que pode ser regulada com a mão. Esse é um ótimo número para um scooter, veículo que sempre é criticado por causa da falta de conforto em pisos esburacados.
As cores disponíveis para o modelo são cinza metálica e branca fosca, que passa a impressão de ser perolizada quando exposta à luz do sol.
O SH300i vai concorrer diretamente no Brasil com o Dafra Citycom S 300i, vendido por R$ 18.490 e igualmente fabricado em Manaus. Ele tem 27,8 cv de potência máxima, 2,9 cv a mais que o Honda. O câmbio também é CVT.
A Honda quer vender 1.500 unidades do scooter por ano, dando três anos de garantia e sete trocas de óleo sem custo.