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Honda anuncia nova versão do scooter PCX
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Honda anuncia nova versão do scooter PCX

Modelos 2020 da Honda PCX chegam às concessionárias em novembro

Redação

29 de out, 2019 · 4 minutos de leitura.

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PCX 150 ABS AGORA EM VERSÃO BÁSICA
Crédito:HONDA/DIVULGAÇÃO

Chegam em novembro nas concessionárias da Honda os modelos 2020 da PCX. A principal novidade é o lançamento de uma quarta versão da linha, a PCX 150 ABS, em cor cinza metálico. O scooter custa R$ 13.190, preço intermediário entre as PCX. Ele é R$ 1.200 mais caro que a 150 CBS, por conta da diferença no sistema de frenagem.

A primeira versão tem tecnologia que impede o travamento da roda dianteira em frenagens. O segundo utiliza freios combinados nas duas rodas. O freio ABS já aparecia, desde a atualização mais recente, nos outros dois modelos da linha, Sport e DLX.

Ambos têm preço sugerido de R$ 13.590 para o ano 2020 e estão disponíveis, respectivamente, nas cores prata metálico e branco perolizado. O PCX é o scooter mais vendido no Brasil, com 165,8 mil unidades produzidas até setembro de 2019, segundo a Honda.

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Releituras de motos antigas:

Terceira geração estreou em 2019

A terceira geração da linha PCX foi lançada em janeiro de 2019. A Honda destacou melhorias em termos de suavidade do motor, economia de combustível, durabilidade do conjunto mecânico e emissão reduzida de poluentes. Abastecido com gasolina, o motor monocilíndrico de 149,3 cm³ de câmbio automático CVT gera potência máxima de 13,2 cv a 8.500 rpm e 1,38 kgfm de torque a 5.000 rpm.

A fabricante também investiu em novo par de amortecedores, com três estágios de regulagem na carga das molas e nova calibração da parte hidráulica, além de novo chassi de berço duplo. Os pneus aumentaram para 100/80R14 e 120/70R14, mudança complementada por rodas mais leves de oito raios.


Quanto ao design do produto, a Honda apresentou novidades como painel aprimorado, luzes de rodagem diurna, lanterna traseira em LED, compartimento sob o assento com 28 litros de capacidade e Smart Key System, sensor presencial dos modelos Sport e DLX para destravamento automático de funções.

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HONDA/DIVULGAÇÃO


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Jornal do Carro
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Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.