Mostrada no Salão Duas Rodas, em novembro, de 2017, a renovada KTM 390 Duke chega às lojas do País. O modelo de baixa cilindrada, ganhou uma série de mudanças estéticas e estruturais para ficar mais competitiva e próxima também do restante da linha Duke.
De cara, é possível notar o novo farol bipartido de LEDs, marca registrada da renovação da linha Duke e já presente na “irmã” mais velha, a 1290 Super Duke. Outras novidades perceptíveis são o painel de instrumentos que agora é uma tela colorida e os novos grafismos. Há também manetes de freio e embreagem com ajuste de distância.
A 390 Duke traz ainda um novo subchassi que modificou levemente a posição de pernas e deu uma recuada no posicionamento do piloto. Mas no geral, manteve a posição de pilotagem avançada sobre o tanque, mais agressiva.
As suspensão dianteira, do tipo invertida, também foi melhorada. O modelo segue usando componente da marca WP, porém com nova regulagem. O freio dianteiro também mudou, passou para um disco de 320 mm de diâmetro com sistema ABS que pode ser desligado por completo ou apenas na roda traseira (modo Supermoto).
O motor segue sem modificações. É o monocilíndrico de 373,2 cm³ que rende 44 cv e 3,7 mkgf. Na prática, tem bons números de potência e torque, porém exige sempre acelerar com vontade para conseguir a melhor resposta, ainda que a adoção de acelerador eletrônico tenha melhorado as agilidade das respostas. O câmbio é de seis marchas e poderia ter engates mais justos.
Rivais
Suas rivais no mercado são quase todas da mesma categoria. BMW G 310 R (R$ 21.900), Kawasaki Z300 (R$ 20.890), Yamaha MT-03 (R$ 21.550) , além da Honda CB 500 F (R$ 23.900). Além da KTM, a BMW é a única monocilíndrica dessa lista.
Kawasaki, Yamaha e Honda adotam a configuração de dois cilindros para seus modelos. Isso garante mais suavidade e entrega de torque disponível desde rotações mais baixas, o que vai bem no uso urbano.