A KTM apostou em diferentes frentes durante o Salão de Milão (EICMA). A fabricante austríaca de motocicletas mostrou três novidades: a nova geração da Super Duke 1290 R e as inéditas Duke 890 R e a 390 Adventure. Dos três lançamentos, a pequena aventureira é a que tem mais chances de chegar ao País logo, já que é a irmã 390 Duke, uma naked, é montada em Manaus com a mesma mecânica.
INSCREVA-SE NO CANAL DO JORNAL DO CARRO NO YOUTUBE
A 390 Adventure completa a tríade de modelos com o motor monocilíndrico de 390 cm³. Ela se junta a naked Duke 390 e a esportiva 390 RC. O propulsor rende 44 cv e 3,7 mkgf. A transmissão é de seis marchas e tem o opcional de quickshift. Ele permite subir marchas sem acionar o manete de embreagem.
O painel é o de TFT colorido que está nas irmãs da linha 390. Com conectividade com o sistema KTM MY RIDE permite usar o sistema de navegação GPS na tela. A pequena aventureira traz ainda sistema de freios ABS off-road. Ele permite manter ativado apenas na roda dianteira junto com o controle de tração. A suspensão é a WP invertida com 170 mm de curso na frente e 177 mm na traseira. Os freios são a disco, simples, com 320 mm na frente e 230 atrás. No visual, ela é uma cópia das aventureiras maiores, incluindo o LED diurno na moldura do farol vertical bipartido, uma marca da atual geração da KTM.
Duke 890 R
A substituta da Duke 790 R, a 890 R chega para brigar na categoria de naked médias. O modelo usa um motor dois cilindros em paralelo da família LC8. A KTM aumentou o curso e o diâmetro do propulsor para chegar a maior capacidade cúbica. Com isso ela também aumentou o limite de giros do motor para entregar os 125 cv.
No pacote, ela ficou 3 kg mais leve que sua antecessora. O modelo tem suspensões WP com 140 mm de diâmetro na frente e 150 mm atrás. Os freios são da grife italiana Brembo, com dois discos na frente de 320 mm e um de 240 na traseira. O sistema de freio ABS tem função curva e também a Supermoto, que desliga apenas o traseiro, para permitir a derrapagem controlada.
Super Duke 1290 R
“A Besta”, o apelido da Super Duke 1290 R sempre teve motivo, desde a primeira edição. Agora, o modelo pode não ser já a mais potente da categoria com Ducati Streetfighter e Z H2 na casa dos 200 cv, mas não deixa de ser uma competidora boa. São 180 cv no motor dois cilindros de 1.301 cm³ com indução forçada de ar no motor por um duto central na dianteira. O propulsor passou por uma série de melhorias para ficar mais leve, reduzir o atrito e a inércia, para a nova moto.
A Super Duke 1290 R ganhou também a unidade de medição inercial de seis eixos, fornecida pela Bosch, que garante a melhor aplicação de ABS, controle de tração, resposta de acelerador, entre outras assistências eletrônicas. Ela tem 4 modos: chuva, rua, esportivo e pista. Todos foram melhorados na resposta em relação à geração anterior.