Novo pneu para motos de baixa cilindrada da Metzeler, o Roadtec Street deverá ter capacidade de rodar no mínimo 20 mil quilômetros. O modelo não chega para substituir outro. De acordo com a marca, foi desenvolvido para suprir a demanda dos consumidores por maior quilometragem para motos do segmento. “Nosso objetivo era produzir um pneu com maior durabilidade, sem perder outras qualidades já existentes em nossos outros modelos”, declarou o gerente de Desenvolvimento de Produtos da Metzeler, Samuel Barboza.
Segundo o engenheiro, o Roadtec Street está no mesmo patamar do Super City da Pirelli, que é controladora da empresa.Sobre os preços, o gerente de Vendas e Reposição da companhia na América Latina, Maximiliano Reginato, explica que os valores cobrados serão próximos aos do modelo da Pirelli. “Nossa ideia é trabalhar alinhado ao preço do Super City no mercado”.
Testes feitos com a Honda CG
O piloto de testes da Metzeler, Eduardo Zampieri, assegura que o pneu tem maior durabilidade, podendo render por até 24 mil quilômetros se as condições de uso e a manutenção forem adequadas.
Durante quase dois anos de desenvolvimento e testes, a empresa comparou o Roadtec Street com modelos anteriores e com os concorrentes, rodando ao todo 150 mil quilômetros. A Honda CG foi a moto escolhida para as avaliações, realizadas no interior do estado de São Paulo, tanto em circuitos urbanos, quanto em rodovias.
Para ter mais resistência e durabilidade, o pneu foi projetado com uma maior área de contato com o solo. Com isso, o desgaste mais gradual da banda de rodagem contribui para um rendimento quilométrico superior. De acordo com a companhia, a estrutura em poliéster “garante estabilidade e proporciona maior conforto com menor custo por quilômetro rodado”.
Outros mercados
O Roadtec Street foi desenvolvido no Brasil e será produzido em Gravataí (RS), na fábrica da Pirelli. Em breve, a Metzeler pretende promover o lançamento do modelo na Argentina, na Colômbia e em outros países sul-americanos. Por enquanto, não há grande interesse em exportar o produto para os Estados Unidos ou para a Europa, já que as motos de baixa cilindrada não fazem muito sucesso nestes mercados.
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DAELIM
A marca sul-coreana Daelim já esteve no Brasil, mas não está mais e não parece ter forças para voltar, visto que os produtos vendidos aqui apresentavam pouca qualidade e muitos problemas, além da falta de peças, mas a montadora continua existindo forte por aí
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MAHINDRA
A Mahinda já esteve no Brasil com sua divisão de carros, mas não vingou. A companhia indiana trabalha apenas com modelos de baixa cilindrada e fica atrás da Hero e da Bajaj no mercado de motos, mas nunca tentou chegar as nossas ruas
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LIFAN
Uma das maiores fabricantes de carro da China, a Lifan começou sua vida automotiva como fabricante de motos. A marca era uma parceira da Honda na China e por muito tempo seus produtos eram baseados em gerações antigas de modelos da montadora japonesa. Além de motos, faz scooters e triciclos para cargas
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HYOSUNG
Se você está olhando para essa moto e achando ela conhecida, é porque ela já foi vendida no Brasil pela marca Kasinski. O modelo faz parte do portfólio da sul-coreana Hyosung e tem versões de 125, 250 e 650, as duas últimas foram comercializadas aqui no País, nas versões carenadas e naked, como da imagem. Não há qualquer conversa para retorno da marca ao País
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BAJAJ
Um dos grandes nomes da indústria indiana de motocicletas, a Bajaj trabalha apenas com motos de baixa cilindrada, até 300 cm³ e apoia seus modelos em um visual mais agressivo, como em motos esportivas de alta cilindrada, para transmitir esportividade
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TVS
A TVS também é uma fabricante indiana de modelos de baixa cilindrada e parceira da BMW na fabricação da linha 310 na India e no desenvolvimento do modelo. Ela terá uma versão baseada na mesma moto, mas com concepção mais barata de acabamento e visual que a BMW. No Brasil ela nunca pisou oficialmente, mas uma geração anterior da TVS Apache (das fotos) foi vendida pela Dafra e a atual deve vir também
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HERO
A Hero MotorCorp é a maior fabricante de motos da Índia e antiga parceira da Honda. A companhia é a maior da Índia e uma das maiores do mundo em produção de motocicletas. Seus produtos tem evoluídos e um deles, a Glamour, tem até Start-Stop.
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KEEWAY
A Keeway é a marca de baixo custo do grupo chinês que também controla a Benelli. Eles chegaram a garantir a chegada ao Brasil, apresentar quais motos seriam vendidas por aqui, mas o negócio nunca virou. Nenhuma Keeway chegou a ser montada ou vendida em solo nacional, enquanto as Benelli passaram apenas por um período de menos de um ano nas ruas e com apenas uma concessionária aberta