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MV Agusta de olho no Brasil para o segundo mercado
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MV Agusta de olho no Brasil para o segundo mercado

Construídas de forma artesanal, as motocicletas da MV Agusta começaram a desembarcar no Brasil no fim de setembro e já estão sendo montadas na fábrica da Dafra Motos, em Manaus (AM). 60 unidades da marca estão chegando mensalmente aqui

08 de nov, 2011 · 5 minutos de leitura.

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 MV Agusta de olho no Brasil para o segundo mercado

MARCELO FENERICH

Milão (Itália) – Construídas de forma artesanal, as motocicletas da MV Agusta começaram a desembarcar no Brasil no fim de setembro e já estão sendo montadas na fábrica da Dafra Motos, em Manaus (AM). Segundo o diretor de exportações da marca italiana, Raffaele Giusta, em média, 60 unidades desembarcam no País, por mês, para que as vendas comecem em dezembro. “Queremos comercializar cerca de 1.000 motociletas no primeiro ano. Se atingirmos essa meta, o Brasil será o segundo país que mais vende as nossas ‘joias’, posição ocupada hoje pela França”, garante.

“Fomos representados no Brasil por um importador e, agora, nossa parceria com a Dafra garantirá mais agilidade, uma vez que a empresa montará as motocicletas e às comercializará. Além disso, os já proprietários de modelos da marca contarão com o apoio da nossa reprensetante. Podemos encaminhar qualquer peça, de todos os modelos”, afirma Giusta.

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Para o presidente da Dafra Motos, Creso Franco, suas principais conquistas foram atingidas. “Em três anos, tornei o mercado nacional mais interesssante e competitivo e minha empresa mais lucrativa. Além disso, em nossa fábrica são montados três modelos da BMW (G650 GS, F800 GS e F800 R) e três da MV Agusta, só que essa será representada por mim, e de forma sólida”, desabafa o empresário.

“No ano passado conseguimos consolidar o nome Brutale, com os modelos 990, 1090R e 1090RR. Agora queremos entrar no segmento de média cilindrada, com um motor de 675 cm³ de três-cilindros (os atuais possuem quatro)”, diz o presidente da MV Agusta, Giovanni Castiglioni, que aparenta não ter medo de concorrência. “Somos uma fabricante relativamente pequena, mas com muito potencial. Os próximos lançamentos terão preços agressivos e, por isso, as demais terão de vir para cima. Espero dobrar as vendas em dois anos e triplicar em três.”

Por enquanto, apenas duas versões da Brutale(R, por R$ 56 mil e RR, R$ 64) e a F4 (R$ 68 mil) serão comercializadas no Brasil. “Em 2012 exportaremos as F4RR, a F3 e a B3. Essas duas últimas terão motor de três-cilindros”, revela Raffaele Giusta.


A fábrica

Com aproximadamente 160 funcionários em um gigantesco e limpo galpão, em Varese, cidade localizada próxima a Milão, a planta da MV Agusta produz 4 mil motocicletas por ano, apesar de ter capacidade para mais de sete mil, segundo a empresa, dos cinco modelos oferecidos atualmente pela marca: F4, F4RR e as Brutale 920, 1090 e 1090R.

Tudo começa pelo motor. Chassi, parte elétrica, suspensão, pneus e todos os outros componentes vão se encaixando no potente propulsor. Cada pessoa cuida de um setor. De duas em duas horas uma unidade sai da linha de montagem, pronta para os testes finais.


“Nossa programação funciona de acordo como a necessidade. Trocamos a linha de acordo com o modelo e suas cores. Fazemos uma versão de cada vez”, conta Giusta.

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