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MV Agusta F4 ganha série especial com Lewis Hamilton
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MV Agusta F4 ganha série especial com Lewis Hamilton

MV Agusta F4 LH44 terá apenas 44 unidades e nova central eletrônica para chegar aos 212 cv

Redação

29 de set, 2017 · 3 minutos de leitura.

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MV Agusta F4 LH44
Crédito:CRÉDITO: MV AGUSTA

A marca italiana de motos MV Agusta e o piloto de Fórmula 1 Lewis Hamilton revelaram o mais novo produto da parceria entre eles, a F4 LH44. Baseada na esportiva F4 RC, a série especial terá apenas 44 unidades. Esse número é referência ao usado pelo britânico na F1.

Todos os exemplares terão pintura exclusiva na cor vermelha e detalhes de fibra de carbono. O assento traz revestimento de Alcântara. O bloco do motor foi pintado de preto e a bolha vem escurecida. Outras mudanças são a tampa de combustível ao estilo de competição, rodas forjadas e o miolo da roda traseira usinado.

Em relação à F4 RC, há novas suspensões Öhlins NIX 30 TiN na frente pintadas de preto, no lugar do tradicional dourado. Outra novidade fica por conta dos amortecedores TTX 36 na traseira.

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As saídas de escapamento, que na moto normal são ao estilo 4×4 de aço inox, foram substituídas por uma 4×1 de titânio.

O motor quatro-cilindros de 998 cm³, que rende 205 cv a 13.450 rpm, recebeu kit de pista. Esse pacote inclui uma nova central eletrônica, e já está disponível para a F4 RC normal. Ele eleva a potência em 7 cv, chegando aos 212 cv a 13.600 rpm.

Os pneus Pirelli DiabloTM Supercorsa SP são uma série especial criada para equipar a moto e virão com um toque especial. Além de uma faixa vermelha nas bordas, para combinar com a pintura, haverá o logotipo LH44 impresso nas laterais dos pneus.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Sistemas de assistência do carro podem apresentar falhas

Autodiagnóstico geralmente ajuda a solucionar um problema, mas condutor precisa estar atento

22 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Os veículos modernos mais caros estão repletos de facilidades para a vida do motorista e, dependendo do nível, podem até ser considerados semiautônomos. Câmeras, sensores, radares e softwares avançados permitem que eles executem uma série de funções sem a intervenção do condutor.

As tecnologias incluem controlador de velocidade que monitora o carro à frente e mantém a velocidade, assistente para deixar o veículo entre as faixas de rolagem, detectores de pontos cegos e até sistemas que estacionam o automóvel, calculando o tamanho da vaga e movimentando volante, freio e acelerador para uma baliza perfeita.

Tais sistemas são chamados de Adas, sigla em inglês de sistemas avançados de assistência ao motorista. São vários níveis de funcionamento presentes em boa parte dos veículos premium disponíveis no mercado. Esses recursos, no entanto, não estão livres de falhas e podem custar caro para o proprietário se o carro estiver fora da garantia.

“Os defeitos mais comuns dos sistemas de assistência ao motorista estão relacionados ao funcionamento dos sensores e às limitações do sistema ao interpretar o ambiente”, explica André Mendes, professor de Engenharia Mecânica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

Recalibragem necessária

O professor explica que o motorista precisa manter sempre os sensores limpos e calibrados. “O software embarcado deve estar atualizado, e a manutenção mecânica e elétrica, ser realizada conforme recomendações do fabricante”, recomenda.

Alguns sistemas conseguem fazer um autodiagnóstico assim que o carro é ligado, ou seja, eventuais avarias são avisadas ao motorista por meio de mensagens no painel. As oficinas especializadas e as concessionárias também podem encontrar falhas ao escanear o veículo. Como esses sistemas são todos interligados, os defeitos serão informados pela central eletrônica.

A recalibragem é necessária sempre que houver a troca de um desses dispositivos, como sensores e radares. Vale também ficar atento ao uso de peças por razões estéticas, como a das rodas originais por outras de aro maior. É prudente levar o carro a uma oficina especializada para fazer a checagem.

Condução atenta

A forma de dirigir também pode piorar o funcionamento dos sensores, causando acidentes. É muito comum, por exemplo, o motorista ligar o piloto automático adaptativo e se distrair ao volante. Caso a frenagem automática não funcione por qualquer motivo, ele precisará agir rapidamente para evitar uma batida ou atropelamento.

Então, é fundamental usar o equipamento com responsabilidade, mantendo sempre os olhos na via, prestando atenção à ação dos outros motoristas. A maioria dos carros possui sensores no volante e desabilita o Adas se “perceber” que o condutor não está segurando a direção.

A desativação ocorre em quase todos os modelos se o assistente de faixa de rolagem precisar agir continuamente, sinal de que o motorista está distraído. Alguns carros, ao “perceber” a ausência do condutor, param no acostamento e acionam o sistema de emergência. “O usuário deve conhecer os limites do sistema e guiar o veículo de forma cautelosa, dentro desses limites”, diz Mendes.