R 1200 GS Adventure é boa para viagens

Versão adventure da big trail da BMW chega por R$ 87.900 e mostra que é boa para longas viagens e off-road

Por 30 de abr, 2014 · 4m de leitura.
Modelo tem tanque de litros ao invés dos convencionais 20 litros

A BMW traz ao Brasil a nova geração da R 1200 GS Adventure. Importada da Alemanha por R$ 87.900, a big trail leva ao extremo a capacidade de superar qualquer terreno ou longas distâncias.

Comparada à versão standard, a Adventure traz modificações, como o tanque de gasolina para 30 litros (são 20 litros na mais simples), 15 mm extras na altura em relação ao solo, banco mais alto, para-brisa maior, pedaleiras mais largas e pedal do freio regulável.


O motor é o mesmo. Com 1.170 cm3 e dois cilindros opostos, gera potência de 125 cv e torque de 12,7 mkgf. A transmissão tem seis marchas.

Na mecânica, a Adventure recebeu duas pequenas alterações: aumento na massa do virabrequim, para gerar mais torque em rotações menores – situação ideal para o off-road – e um redutor de vibrações na saída do motor.

De série, oferece cinco modos de condução, Rain (para chuva), Road (normal), Dynamic (esportivo), Enduro (off-rod com pneu de asfalto) e Enduro Pro (fora de estrada com pneu de cravo). A GS 1200 tem só os dois primeiros.


Outros itens da versão são os faróis e piscas com LEDs, controles de velocidade de cruzeiro e de pressão dos pneus, aquecimento de manopla, suspensão com ajuste eletrônico e preparação para o GPS. O navegador é opcional de R$ 3.100.

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Com eletrônica refinada, essa BMW transita bem tanto no asfalto quanto na terra. Os modos de condução a gerenciam no off-road mesmo com os pneus 80% para asfalto.


O trem de força sobra para uma moto desse porte. Dá para, por exemplo, passar tranquilamente dos 200 km/h.

Nas saídas de curva, é preciso dosar o acelerador, pois a Adventure sai de traseira com facilidade mesmo com o controle de tração ligado. A transmissão bem escalonada tem engates firmes e curtos. A posição de guiar agrada, assim como a proteção do para-brisa.

O acréscimo na altura do banco exige bastante de pilotos com menos de 1,80 metro. Além disso, com 260 quilos, a BMW é pesadona, o que requer atenção dobrada. Se ela tombar, é preciso mais de uma pessoa para erguê-la.